Ok, ok, quem vai ler postagem no site a menos de 4 horas do Ano Novo, ainda mais que todo mundo está doido para se livrar de 2020? Sim, eu sei disso, mas resolvi fazer essa postagem aqui, de surpraisi, para falar com vocês rapidamente sobre como foi o nosso ano. Vai faltar muita coisa, mas tentarei aglutinar o que vier à cabeça. Então, lá vamos nós!

Em 2020, tivemos um ano bem atípico, para falar da maneira mais gentil e eufemista possível: Pandemia chegou e virou parte do nosso vocabulário. Isolamento social (o que é bom para uns e horrível para a maioria) passou a ser regra, vacina passou a ser algo desejado por demais… E muita gente se viu presa em casa, com tempo livre para se estressar com a falta de dinheiro, as incertezas da vida (que aumentaram muito), com o home office (já que passou a economizar tempo no deslocamento casa-escritório-casa)…

Sobre os episódios

Conosco foi igualzinho, uma confusão daquelas. Algumas coisas não mudaram: Publicamos 11 episódios no ano, de fevereiro a dezembro. Buscamos manter a variedade no material publicado, ao mesmo tempo honrando tradições: Maio se tornou o mês do What if (IBM-PC); Dezembro fecha com jogo (e nesse, com água); Março… Episódio geográfico (Alemanha, no caso). Em fevereiro, falamos daquela criação do diabo chamada impressora. Em abril, tivemos os portáteis da Tandy para comentar. E em outubro, falamos de mais uma empresa, a famosa Koninklijke Philips N.V..

E tivemos novidades. Voltamos aos dossiês de jogos, com a conversa sobre Space Invaders (agosto). Chegamos aos 8 bits da Acorn (setembro), retornamos a um tema muito caro, que são os periféricos novos para micros clássicos (novembro).  E fizemos novamente um mega episódio falando de MSX 2, aproveitando que está completando 35 anos… E o episódio novamente ficou tão grande que virou dois (junho e julho). Deve ser culpa do Piter PUNK…

Foi um ano onde experimentamos no início dele pagar para alguém editar o podcast, e ver no que dá… Foi uma lástima. Melhor a gente guardar esse dinheiro e fazer nós mesmos a edição. Esperamos que vocês gostem do nosso trabalho.

Retrohitz e Retrobesteiras

Tivemos 16 Retrohitz no ano, com temas variados. Voltamos a ouvir músicas de Atari (e está se tornando algo comum ser um dos primeiros do ano), Commodore 64 (ainda temos material pra fazer só um podcast tocando SID!), muito MSX (talvez mais do que deveria, se deixar a gente só toca música de MSX, hehehe), chiptune (material vindo do Chippanze e de outras origens), mas tivemos uma homenagem ao recém falecido compositor Ben Daglish, mais um tanto de Sharp MZ e o tradicional Retrohitz de Natal, com temas natalinos. E passamos pelo ducentésimo Retrohitz, com a Royal Philarmonic Orchestra tocando as músicas do clássico jogo Tomb Raider.

Já nas Retrobesteiras… Bem, material para vocês se divertirem em janeiro. Cinco partes, cada uma com quase meia hora. Quase 2 horas e meia falando porcaria… E vocês continuam nossos ouvintes. Só vocês mesmos, por isso que eu digo que temos os melhores ouvintes do mundo!

Só espero que não tenha saído uma senha no ar, como já saiu certa vez.

RetroRio 2020

Esse ano não tivemos a RetroRio fisicamente falando, mas tivemos um evento virtual! No dia 15 de agosto de 2020, nos encontramos no Discord de manhã e tivemos duas palestras de tarde, uma desse aqui que vos fala, e a outra (muito melhor), do grande Paulo Garcia, do Vintage Is The New Old. Eu falei sobre sistemas operacionais e ambientes gráficos para micros clássicos, e o Paulo falou da sua história, as cinco fases do colecionismo que ele passou. Uma palestra pedagógica, eu diria. Se você não viu, então veja.

A gente promete pra si mesmo que vamos baixar os vídeos, cortar e montar de forma a ficar tudo separado, para que vocês não tenham uns vídeos de 4 horas para ver… E a gente nunca faz isso. Precisamos fazer isto (e outras coisas) em termos de vídeo em 2021.

Um reflexo curioso (e super bem-vindo) é que o Paulo Garcia agora é também articulista do Retrocomputaria! Então, de vez em quando vocês viram um texto refinado, diferente do estilo macambúzio que a gente escreve… Então, é ele!

A Retrobits

Nossa newsletter segue saindo toda sexta-feira de manhã bem cedo, sob a batuta extremamente competente do Cesar Cardoso, já muito experiente com newsletters, desde o tempo do Fudebareport, passando pela newsletter do Pinguins Móveis e chegando nessa aqui. Estamos com mais de 100 assinantes, mas queremos ver se conseguimos arregimentar mais loucos leitores.

Aliás, se tiverem interesse em tecnologias móveis, assinem a newsletter do Pinguins Móveis. O Cesar não faz propaganda mas eu faço: Vocês vão gostar, pode ter certeza.

O canal no YouTube

O nosso canal, que só tem áudio praticamente, está no momento com 817 inscritos. Se você nos ouve por lá, nosso muito obrigado. O público está subindo. Bem devagar, é verdade. Mas estamos numa crescente.

Continuamos brigando com os strikes do YouTube, que insistem em reclamar quando colocamos alguma música com direito autoral (e lá vamos nós mandar eles cortarem o trecho), e continuamos querendo fazer mais em termos de vídeo. Mas como vocês percebem, temos uma estrutura bem amarrada e estabelecida. Afinal, mexer em time que está ganhando não é lá muito recomendável.

Os afiliados

Colocamos também links de afiliados no site. A ideia é que vocês podem abrir um dos links na lateral direita, acessar algum dos nossos links e comprar algo por lá. A gente ganha uma comissão da sua venda.

A princípio, temos apenas Amazon e AliExpress. Aliás, tínhamos, a Amazon suspendeu nossa filiação por falta de vendas… E olha que eu comprei uma impressora nova aqui para casa na Amazon, e comprei pelo link! Mas tem sido muito pouco e eles suspenderam. Portanto, pelo menos nos ajudem ao comprarem na AliExpress, vai! Por enquanto é o único link de afiliado que nos resta.

As campanhas

Essas foram as nossas sereias do bolo, como dizem alguns canais de caçada no YouTube. Lançamos duas campanhas, na RetroRio. A campanha do Baralho de micros e videogames clássicos e a campanha do Livro “O MSX-DOS Revelado”. A campanha do baralho é do site como um todo, e atingimos 146% da meta. Na campanha do livro, que é minha, atingimos incríveis 257%. Ultrapassamos o byte (que é 256)!

Hoje, 31 de dezembro, ambas se encerram. E hoje, 31 de dezembro, consegui enviar todos os livros em formato digital que faltavam. Logo, as campanhas se encerram hoje. Mas não sem muito suor e aprendizado.

O objetivo da campanha era gerar algo colecionável e palpável vindo do site. Também tem por objetivo arrecadar recursos para quando vier a renovação da nossa hospedagem, que será em novembro de 2021. Ainda mais em tempos onde o dólar está acima de R$ 5, nosso custo sobe.

Logo, mesmo num ano difícil, sem encontros e com gastos de confecção de material e despesas diversas… Tivemos entradas vindas de vendas de material no Mercado Livre, de doações (muito obrigado) e das campanhas de financiamento coletivo. Apenas o valor da venda dos livros é que veio para o meu bolso meio furado. O valor arrecadado com a venda das camisas, cordões, canetas, adesivos, baralhos, etc… Tudo para o caixa do grupo MSXRio (que é quem banca na prática o Retrocomputaria).

E é com muita alegria que podemos dizer que fechamos o ano com saldo positivo. Muito bom! Num ano em que muita gente foi pro buraco, a gente conseguiu terminar o ano com mais dinheiro em caixa do que entramos. Esse recurso será empregado para a hospedagem do site e outros gastos que temos.

E continuamos evitando ao máximo colocar anúncios no site.

O que vem por aí?

Bem… Isso fica para o próximo post, que só será em 2021.