Agora, por que eu falei um fudeba anônimo? Bem, vou explicar.
Estive na simpaticíssima cidade de Porto Alegre duas vezes, em 2010 e 2012, por ocasião do FISL. Na segunda vez, travei contato com alguns fudebas MSXzeiros porto-alegrenses, e fizemos uma fudebagem na casa de um deles. Aqui temos as fotos do mocó onde ele habitava.
Eu mantive ele no anonimato a pedido do próprio. Coloquei essas fotos online logo depois da viagem, e ele me pediu para removê-las. Alguns conhecidos dele estavam fazendo piada, fazendo o que chamamos de bullying com o colecionador. Pedido feito, pedido atendido. Agora, para colocar essas fotos, antes solicitei a ele permissão para recolocá-las, agora no meu álbum no Flickr (Google Fotos é o escambau). Portanto, removi as fotos em que ele aparecia, e publiquei novamente.
E antes que alguém pergunte, eu falei “habitava”. Sim, ele não reside mais nesse domicílio. E como não vi o novo domicílio dele, creio eu que sua coleção seja ainda maior, mais diversificada e mais organizada. Como vocês podem ver, naquela ocasião, o quarto retro estava mais para um depósito mesmo, com o nobre propósito da plena e completa organização.
Se vocês olharem as fotos, verão videogames, microcomputadores, jogos do tipo Pong e até uma pilha realmente grande de Experts, que ele recolheu e dá uma oportunidade de uma nova vida para eles.
Explico: Muitos desses MSXs ele coletou em pontos de reciclagem e sucatões de Porto Alegre (os famosos briques). Esses micros seriam sucateados, e ele salvou-os. Como ele mesmo diz, é melhor que ele seja útil na mão de alguém do que seja descartado. E com isso, quem estiver perto dele e precisar de um Expert, só bater aquele papo bacana. Acho uma ideia ótima, diga-se de passagem.
Quer ver o álbum, finalmente? Ok, clique aqui.
Não, não sei porque eu resolvi colocar o ornitorrinco de pelúcia. Mas eu achei legal, e coloquei. Me julguem.
Eu ja estive nesse quarto !!
Sem querer parecer ofensivo mas este quarto destoa muito dos que foram mostrados até agora; parece mais obra de um acumulador compulsivo do que de um colecionador.
Digo isso porque uma época estava em vias de me tornar também um acumulador compulsivo; coletava quase toda sucata de informática que visse pela minha frente e depois de um tempo não tinha nem mais lugar para guardar (empilhar). É preciso muito cuidado pra não ultrapassar a tênue linha que separa o colecionismo da acumulação compulsiva (não poderia afirmar que é esse o caso, mas a imagem me remeteu à esta fase de minha vida)