Retrovideoteca — Como o cassete funciona

Começando a semana com mais um Retrovideoteca trazendo um vídeo do The 8-bit Guy sobre como funcionava o procedimento de leitura e gravação de dados em fitas cassete. Boa sessão e aproveite para compartir conosco suas traumáticas emocionantes histórias envolvendo fitas cassete, gravadores e esperas intermináveis olhando para a TV/monitor… ?

Sobre Giovanni Nunes

Giovanni Nunes (anteriormente conhecido como “O Quinto Elemento”) é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, responsável pela identidade visual de todas as facetas do nosso Império Midiático.

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  1. Isso me lembra as longas horas pra carregar o simulador de 737-300 do MSX via data recorder… longas horas (e alguns erros) pra poder jogar.

    1. E houve gente q gravava jogos MegaROM de MSX em fita cassete…

      Imagine isso!

      Pior era saber q isso era procedimento na Coréia do Sul também, não é exclusividade do Brasil.

  2. E pensar que houve um tempo em que um drive de disquetes de 5,25” (os de 3,5” então nem se fala!!) era algo com que muitos sonhavam mas somente alguns poucos abastados (e felizardos) possuiam pois eram tão caros que ficavam foram do alcance da maioria dos lares brasileiros, que não tinham outra alternativa a não ser apelar para o uso dos infames gravadores de fitas K7…

    1. Ganhei muita caixa de disquete de 5,25″ de presente de aniversário das minhas tias. Era um ótimo presente pra mim e pra elas. Só assim mesmo. 😀

      1. Era assim mesmo! Quem não viveu aquela época não tem idéia de como era difícil e caro ter a microinformática como hobby! Mas por outro lado uma fita K7 (~500 Kbytes) lotada de novos joguinhos causava muito mais encanto na garotada do que causa hoje um desses jogos atuais que usa um blue ray de 50 Gbytes!

    2. Verdade! O próprio gravador de fita da Gradiente já era caro … poucos que eu conheciam tinham ele, a maioria tinha um genérico da National Panasonic =)
      Quando eu comprei meu Disk Driver, ele vinha com fonte externa, era um trambolho considerável, kkk

  3. Eu vivi a cultura de fitas em MSX e Spectrum e percebi que no Spectrum era bem maior, você conseguia revistas importadas com fitas. A gente tinha um caderno que anotava de cada jogo a posição na fita, o volume e o azimute. E demorava muito… fora as vezes que dava erro e tinha que voltar. Imagino aqueles jogos maiores, tipo o Indiana Jones que a cada fase precisava carregar da fita… no meu MSX acontecia algo estranho, eu moro numa área de São Paulo que tem várias emissoras de rádio, e elas causavam interferência que eu nunca conseguia gravar nenhum programa em fita, só conseguia ler. Uma vez para provar que o problema era esse,eu levei para o andar térreo minha TV e meu MSX e meu gravador para fazer o teste… no térreo funcionou, gravou meu programa em BASIC… mas no meu apartamento sem chance. Nunca fiquei tão feliz quando troquei tudo por disquetes =) Fiquei impressionado que lá fora existia games em vinil.

    1. Games em vinil? Dessa eu nunca ouvi falar! fiquei curioso e até vou procurar alguma informação no Google. Acho que se a gravação tiver sido feita com equipamentos profissionais e equalizada corretamente a leitura tende a ser muito mais confiável do que a de uma fita K7, o uníco senão é a possibilidade do vinil sofrer riscos o que seria fatal para a leitura do software. Outra forma curiosa de distrubuição de softwares e dados naqueles tempos “pré internet” era através de emissoras de rário FM! Náo tive a oportunidade de testar pois isso nunca foi posto em prática onde morava na época mas sei que algumas emissoras de rádio FM do Rio e de SP transmitiam semanalmente ou quinzanalmente, provavelmente de madrugada, softwares e informativos digitais para microcomputadores padrão MSX! Só imagino o espanto dos demais ouvintes quando sintonizavam a emissora, esperando ouvir músicas, e ao invés disso ouviam aquele ruído característico de carregamento de dados por fita!!