Sobre o episódio
Um episódio dedicados aos cadernos de informática que estiveram presentes em todos os jornais brasileiros dos anos 80, 90 e 2000. É verdade que falamos muito mais do Informática Etc de O Globo, mas sempre podemos falar que é por causa da vilã especialmente convidada =)
Nesta parte do episódio
Fomos aos primórdios dos cadernos de informática para chegar ao dia 4 de março de 1991, a primeira edição do Informática Etc.
Claro que lembramos de como babávamos em cima dos classificados, mas também falamos das colunas (sim, líamos avidamente as colunas!) e, num momento egotrip, das nossas aparições no Informática Etc.
Ah sim, falamos de gatos. Não é possível falar do Informática Etc sem falar sobre gatos.
Ficha técnica:
- Número do episódio: 55
- Participantes: Ricardo, João, Cesar, Giovanni e Juan
- Vilã especialmente convidada: Elis Monteiro
- Duração aproximada: 63 minutos
- Músicas de fundo: Músicas sortidas
- Download em ZIP
URLs do podcast:
- Sobre “passaralho”
- Link a ser clicado ao ouvirem sobre “estado da arte”
- Os escritos do CAT no Informática Etc
- As Trilha Zero de B. Piropo
- XTree FanPage
- Blue Wave
- README do UniQWK
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Legal o assunto do podcast.
Eu lia bastante o caderno de informática do Globo e como sou de sampa, muitos itens a venda eram do Rio e na época trazer algo de um estado para outro era inviável para minha condição financeira. Mas aqui tinha a salvação: Santa Efigênia!
Muitos dos jornalistas, além das respectivas colunas, publicavam artigos em revistas da época e quando a internet chegou para valer, algumas ferramentas foram criadas para a turma do computes se juntar para troca de informações. Uma delas foi o famoso News do UOL e posteriormente o finado Fórum PC’s, onde lia alguns artigos que o B.Piropo em sua coluna (http://www.bpiropo.com.br/es_fpc1.htm).
Nessa época, pós BBS, eu participei ativamente de pelo menos uns 6 fóruns ao mesmo tempo e conheci muitas pessoas legais ligadas a área que me fascinava muito. Foi uma época de grande crescimento profissional e creio que muitos acompanharam o crescimento da informática no país depois da abertura de mercado.
Nos últimos anos, com as mudanças de paradigma da computação, perdemos muito dessa magia que tínhamos e só vemos reportagens e matérias muito superficiais, nada comparado com as antigas matérias de revistas e jornais que se embrenhavam para apresentar ao público, o novo mundo da informática (incluindo código fonte de programas). Bons tempos que eu escutava as matérias na Rádio USP, onde um determinado horário, se transmitia a voz em um canal e programas para computadores em outro canal (um dos locutores avisava o momento que o programa iria começar a ser transmitido e para qual computador seria).
Dizem que a sociedade evolui com o passar dos anos, mas será que evoluímos trocando matérias de boa qualidade por matérias que só ficam batendo em cima de aparelhos mobiles e besteirol de internet? Algumas ótimas revistas de informatica hoje se parecem mais com as de fofoca.
Bom, muitos gostam de gatos, mas só porque trabalho com informatica a 20 anos não sou obrigado a ter um né? Eu gosto é da cachorrada! rsss
PS: percebam que não cito nenhum nome, não é porque não quero publica-los, é porque não lembro mesmo! Tenho o péssimo habito de não conseguir lembrar o nome de ninguém.
PS2: ainda sou usuário de IRC, pena que essa ferramenta não é mais aproveitada pelos brasileiros (depois das tretas da BrasNET). Os gringos a utilizam fervorosamente. Querem um exemplo: FreeNode e canais de Raspberry PI e Arduino.
Olá pessoal!
O arquivo mp3 para download ficou com o nome genérico de ‘rc.mp3’ ao invés do tradicional ‘retro055a.mp3’, causando certa confusão na hora de salvar, se a pessoa não estiver atenta.
Parabéns pelo episódio sensacional!
Abraços
Ihh, ignorem o meu comentário anterior. Ando precisando do “Drop Fix do Atari ST”
http://www.atari.org/hosted/quickfaq/stfaq_3.htm#6
Estou curtindo este podcast, a convidada é demais.
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Ricardo deu uma escorregada no começo mas Juan salvou-o notando o termo “vilã especialmente convidada”.
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Achei a música de fundo esquisita diante do repertório usual do Retrocomputaria.
E a escorregada foi tão ninja que nem eu, editando, percebi.
Hehehe, mas vocês quase fizeram deste o episódio sobre BBS… 😛
Q nada, vamos ter episódio sobre BBS no futuro… 😉
Este vou aguardar, com certeza vai ser prazeroso de escutar.
Poxa, BBS é nostalgia pura.
Razor 911 Saudades. Excalibur, STi, Mandic e é claro ASCII Art.
lembrei da matéria que o Ricardo citou, foi uma análise das distribuições Linux a época; foram testados Caldera, Debian, RedHat e Slackware se não falha a memória e foi em algum momento de 1999 — antes do bug do milênio fazer a sociedade regressar à idade das cavernas 😛
Provavelmente você esqueceu de citar a Conectiva mas empresa brasileira né, deixa pra lá…rsss
Agora a mente falha mas não me recordo de ter ido alguém da Conectiva, mas eu estive no lançamento oficial do CL6 em dezembro de 2000… quando eu escrevia pro “Achei!” — também cheguei a escrever sobre o Techlinux, também nacional.. chegou a conhecer este?
Sim, cheguei a utiliza-lo por um tempo, como ele era baseado em Debian, acabei indo para este e deixei o restante para trás, até mesmo o Kurumin! Com o Conectiva foi a mesma coisa, era legal (ainda tenho as caixas do Conectiva Server e do Mabumbi) mas depois de tantos problemas, acabei indo para o RedHat e depois para o Fedora. Depois de anos usando o chapelão azul, acabei voltando ao Debian (hoje só para servidores) e de vez enquando flerto com o Ubuntu (para desktop). Ultimamente tenho usado mais BSD (servidor e desktop) do que Linux (este só para o Raspberry PI 2).
(Por volta do minuto 36, quando fala sobre capivaras) Pelo menos a Cora não obrigava o pessoal a acompanhá-la em suas histórias com capivaras. Não sei se ainda está assim mas, há alguns anos, o pessoal do curso de Química da Federal de São Carlos não só amava capivaras, como levava os calouros, no dia do trote, para a “Saudação às Capivaras” ou seja ir à beira do laguinho que tem no campus central para contar capivaras e, caso elas não estivessem pastando na beira do laguinho, tentar encontrá-las. E isso eu não ouvi dizer, eu testemunhei!
A frase “Celacanto Provoca Maremoto” vem do seriado japonês National Kid, exibido na década de 60, propaganda dos produtos National, que depois virou Panasonic. Um dos episódios era sobre os seres abissais, e um deles era o peixe chamado celacanto.
Num dado momento, o Dr. Sanada, que era um dos personagens maléficos, dizia: “CELACANTO PROVOCA MAREMOTO” e essa frase impressionou o C.A.T. que passou a fazer pixações com ela anos depois.
Eu assisti esse seriado no finalzinho dos anos 60 e lembro-me de ter ficado impressionado com essa frase também, talvez por causa do som gutural da voz que pronunciava a frase.