Internet, sua linda!

i7000aEra uma vez um micro profissional brasileiro de 8 bits que rodava CP/M, chamado I-7000, fabricado pela Itautec. Ele tem um artigo na Wikipédia, bem fraco de informações. Nosso manu parça Claudio Picolo tentou incrementá-lo com informações baseadas em revistas da época. Os editores da Wikipédia recusaram as alterações, dizendo que era “vandalismo” (???), aí o Claudio as publicou… aonde?

http://desciclopedia.org/wiki/I-7000

Porque a zuêra, etc.

Sobre Juan Castro

Juan Castro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis – a única cujo Micro Formador não foi o MSX (e sim o TRS-80). Idealizador, arquiteto e voz do Repórter Retro. Com exceção do nome, que foi ideia do Cesar.

0 pensou em “Internet, sua linda!

  1. A única vez que eu ví um I-7000 foi no CCD (Centro de Computação Eletrônica) da Politécnica da USP em 1989. Eu estranhei porque inicialmente pensei que fosse algum modelo de PC mas fiquei confuso com o slot de cartucho na parte frontal. Por sorte tinha um manual perto para me esclarecer sobre as especificações do micro. Eu achei muito interessante ser um micro com Z80 (acho que era um compatível com Z80) e feito para rodar CPM. Brinquei um pouco com o equipamento e depois nunca mais ví nenhum. Outra coisa que me chamou a atenção foi a altura do teclado. Parecia um daqueles micros com o teclado integrado, mas era só o teclado.

  2. No momento só sei de uns 5 Itautec I-7000 ainda existentes no Brasil todo. E só UM ainda funciona e está completo.
    O pior é que todas as evidências sugerem que ele pode ter sido O ÚNICO microcomputador 100% desenvolvido no Brasil em nível de hardware, sem ser um clone ou construção baseada em algum micro estranheiro.
    Quem tiver discos de sistema do I-7000, a minha sugestão é “eterniza-los” com o ImageDisk (que roda em DOS) gerando discos virtuais e transformar manuais e documentação em PDF (naturalmente para compartilhar na rede) para que possíveis restauradores e colecionadores possam restaurar e ressuscitar “restos mortais” dessas máquinas em prol da História da Informática brasileira!

    1. Um está no Centro de Memória – UNICAMP e outro, no MCI – Museu da Computação e Informática.
      Até onde me consta, nenhum dos dois funciona e eles não têm software nem documentação nenhuma.

      1. Funcionando e com software entao, só o meu? 😀
        Ainda bem que eu disponibilizei geral o que eu tenho aqui. E o Felipe Sanches fez a emulacao no MESS/MAME 🙂

        1. Só falta encontrarmos uma cópia do SIM/M pra rodar de disquete originalmente como era para ostentar com classe máxima, ou na pior das hipóteses, um CP/M que rode nele.