Sobre o episódio
“ARE YOU READY? ARE YOU READY? LET’S GET IT ON!”
Hoje é noite1 de Retrocomputaria Fight Night! Hoje é noite de uma luta esperadíssima desde o primeiro episódio deste podcast! Hoje é noite de EXPERT VS HOTBIT!!!!
Nesta parte do episódio
Round 2: os lutadores MSX
Round 3: Expert e Hotbit brigam e os de fora apanham
Também no episódio
Mais seção de notícias.
Ficha técnica:
- Número do episódio: 47
- Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander, Giovanni e Juan
- Duração aproximada: 71 minutos
- Músicas de fundo: Músicas diversas executadas em MSX
- Download em ZIP
URLs do podcast:
- Atochar uma entrada RGB num televisor de tubo NTSC? Parece bom
- Tecnobytes invade o Mundo da Maçã
- Pendrive Loader pra ZX81 compatíveis (oi TK-85!) by Trucco: Parte 1, Parte 2
- TB Blue (Spectrum em FPGA) by Trucco & Belavenuto
- Versão final do M5X do Luca! (fazer um MSX notebook!)
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- mesmo que você esteja lendo durante o dia. ↩
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Meu primeiro micro foi um Hotbit preto e ele tinha alguns problemas de compatibilidades em relação ao Hotbit branco e principalmente ao Expert 1.1. Por exemplo ele não rodava Amazônia nem o Nemesis 3.
Vale lembrar que na reserva de mercado vivíamos numa especie de realidade paralela em relação ao resto do mundo e naquela realidade o expert 1.1 era o melhor micro que se podia ter pois rodava “tudo” e tinha espaço de sobra para colocar os kits de MSX2 e 2+. O Hotbit pelo menos aqui no Rio (DDX) não tinha opção de upgrade para 2 ou 2+.
Essa realidade paralela fez também com que o padrão de drives “certo” fosse o Microsol (portas) que ela aproveitou do que tinha feito no TRS-80 e não o por endereços que era Hardware Specifications e que o resto do mundo usava.
E quando finalmente a Sharp chegou com seu drive por acesso a memoria foi chamada de incompatível e foi aquele fracasso. Ou seja, o errado é que tava certo. 😉
Outra coisa, o Expert Plus estava prometido logo depois do lançamento do 1.1 (numa das primeiras MSX Micro) e seria um micro para uso profissional. E acho que se tivesse 80 colunas e um drive embutido como o dd plus acho que bateria de frente com os Apple][ e CP-500 que ainda dominavam este nicho rodando basicamente programas de CP/M, vale lembrar que tinha muito Apple][ com placa clones de softcard ( o primeiro hardware da microsoft) e cartão de 80 colunas para rodar CP/M.
No fim das contas o Plus e DD Plus só saíram em 90 quando todo mundo esperava um 2+ ou no mínimo um 2.0 de fábrica.
O Expert não apenas copiou a parte externa do National CF-3000 mas como a parte interna que era uma plantação de 74LS tão grande ou até maior.
O bus expansion do Expert além de ser usado no TM-1 da gradiente era nele que colocavam a Memory Mapper com o cabo flat conectado e voltado para dentro do micro.
ps. Caetano completa logo o The msX Files =P
ps2. Ricardo, quando sai o livro da historia do MSX ? =P
Foto externa e Interna do MSX National CF-3000
http://www.marceloeiras.com.br/coisas/msx/NATIONAL%20MSX%20CF-3000.jpg
No post também de falou de aparição de MSX nas novelas da Globo. Uma das novelas de maior audiencia, perdendo só para Roque Santeiro, foi a Vale Tudo (1988) onde o Expert e a Gradiente tiveram grande destaque ($$$). Me lembro que os equipamentos de som da Gradiente tinha o logotipo bem maiores que na realidade (vejam o adeisvo gigante no monitor) para não passarem desapercebidos.
Uma das censa que aparece bem o Expert, que era o computador que fazia a editoração da revista Tomorrow na novela, esta cena aqui:
https://www.youtube.com/watch?v=8PjvkjsLbFo
Não podemos esquecer as video aulas do mestre Pier que mostra que aparentemente que a didática no ensino da informática e eletrônica se perderam nos anos 80 e 90 com Pier, Beda, Bártolo Fittipaldi entre outros…
https://www.youtube.com/watch?v=w28b6elAHho
por curiosidade, alguém saberia me dizer quem é esse(a) “beda”?
procurei no google e não achei nada…
# A falta do LED de caps lock do Expert não era por causa do custo do LED, mas sim porque todas as 13 vias do conector e mais a carcaça estavam ocupadas. Se eles colocassem um LED teriam que usar um conector diferente, bem como outro cabo. O mesmo para o botão de Reset (pessoalmente acho que eles deviam ter usado um DB-15 mesmo).
# As TVs de 32 polegadas hoje parecem menores do que as de antigamente porque elas são menores mesmo, pelo menos em altura. As antigas TVs tinham razão de aspecto de 4:3, e esta característica nada mais é do que a razão entre a largura e a altura da TV, sendo 32 polegadas o comprimento da diagonal. Em números, a TV de 32 polegadas de CRT tem 19 polegadas de altura, enquanto a TV Wide tem apenas 15,7 polegadas de altura. Uma comparação ‘justa’ da TV de 32″ LCD seria com uma CRT de 26″, pois ambas têm a mesma altura. Da mesma forma, é necessário uma TV LCD de 36″ ou mais para ter a impressão de que jogar fora a velha TV CRT de 29″ valeu a pena. Se quiser brincar um pouco com números http://www.nicetaco.com/tv.aspx
Se não estou enganado a versão cinza do monitor monocromático da Gradiente tinha o conector DIN para conexão do mesmo em RGB (ou I, ou só G, rs). Na versão para a série Plus este conector deixou de existir já que esta porta foi descartada no micro. Sobre a porta RGB dos Expert cinza convém contar que o TMS9128 tem saída de vídeo em algo como vídeo componente (Y+Pb+Pr), o que facilita a conversão para vídeo composto. Na placa analógica havia um circuito que transformava este sinal em RGB que era conectado ao TA-1 onde era (des)convertido para algo parecido com vídeo componente novamente pra daí tirar o vídeo composto e o RF.
Giovanni, confirmo que tem sim o conector DIN8 no MBW-12 cinza.
Ah sim! Vocês todos, como bons usuários de Expert, se esqueceram de uma das principais diferenças nas entranhas do Hotbit em relação ao Expert. A Sharp/EPCOM teve o cuidado de traduzir as mensagens de erro do MSX-BASIC, tornando-as mais claras aos novatos (no Expert as mensagens permaneceram em inglês). No Hotbit branco elas eram todas em caixa alta (ex. “ERRO DE SINTAXE”) enquanto que no preto rolou uma revisão (“Erro de sintaxe”).
E o Expert 1.0 se chamar XP-800 era de “eXPert” (lembrar que anos mais tarde a Microsoft usou a mesma analogia com o Windows eXPerience), e o 800 devia ser um número aleatório múltiplo de 8( bits).
Sem falar no modo de acentuar do Expert 1.0
Eu trabalhei numa assistência da Gradiente em Santa Cruz do Rio Pardo – SP, em 1987 que fazia a “conversão” de 1.0 pra 1.1.