Episódio 31 – Mulheres na Computação: Parte A

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Este é o episódio 31 do Retrocomputaria.

Neste episódio, (finalmente!) falamos de mulheres na computação, já que dia 8 de março é o Dia Internacional da Mulher. Começamos falando de duas mulheres essenciais para o avanço da computação: Augusta Ada King, Condessa de Lovelace (ou Ada Lovelace) e Contra-Almirante Grace Murray Hopper.

Também no episódio, seção de notícias.

Ficha técnica:

  • Participantes: Ricardo, João e Giovanni
  • Convidada: Carolina (LoracMustaine)
  • Duração aproximada: 49 minutos
  • Músicas de fundo: Músicas compostas pela ComputeHer e pela Zoë Blade

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Sobre Cesar Cardoso

Cesar Cardoso é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, acumulando a tripla função de pauteiro, referencial para evitar que a gente saia do tópico, e especialista em portáteis clássicos.

0 pensou em “Episódio 31 – Mulheres na Computação: Parte A

  1. Acho que a coisa mais impressionante da Ada é que enquanto o Babbage pensava em tabelas perfeitas, ela viu que os números manipulados pelo Engenho Analítico poderiam representar imagens ou sons. Por isso ela é personagem tão querida dos Steampunks como http://sydneypadua.com/2dgoggles/

    O termo “bug” já era popular no século 19 e o que a Grace Hopper anotou ao lado da mariposa no diário do Harvard Mark I foi “the first actual case of bug being found”. Ela inventou a idéia de compilação para sua linguagem A-0 e desenvolveu várias outras antes do Flow-matic.

    A equipe de programação do ENIAC era Betty Snyder Holberton, Jean Jennings Bartik, Kathleen McNulty Mauchly Antonelli, Marlyn Wescoff Meltzer, Ruth Lichterman Teitelbaum e Frances Bilas Spence. Os homens do projeto eram os engenheiros encarregados do hardware.

    Frances E. Allen inventou o compilador otimizante. Mary Allen Wilkes escreveu o sistema operacional do LINC, considerado por muitos como o primeiro computador pessoal. Barbara H. Liskov desenvolveu importante pesquisa na área de tipos e programação orientada a objetos. Adele Goldberg e Elizabeth Rather não foram as criadoras das linguagens Smalltalk e Forth (respectivamente), mas foram suas mais importantes divulgadoras. Jeri Ellsworth criou o Commodore 64 num joystick.

    Enquanto até os anos 1980 mais de 60% da turma de ciência da computação do IME-USP era de mulheres, hoje no mesmo curso elas não chegam a 30%. Quando as pessoas só viam um computador pela primeira vez na faculdade não havia esta noção de que programação era uma coisa masculina (ao contrário do hardware – não vi uma só mulher no meu curso de engenharia na Poli-USP). Mas agora que as pessoas tem computadores em casa apareceu esta idéia estranha.

  2. Aeeeehhh!!!! “Gentem”, eu estou programando em COBOL e NATURAL !!!
    Como foi citado no programa o acesso ao banco e regras de negócio ficam por conta do COBOL e a camada de apresentação está mudando do NATURAL para o JAVA !!!!
    No entanto o acesso ao BD não é tão rápido quanto o que se imagina. Já se falarmos de arquivos (Sequencial ou VSAM) aí o COBOL/Mainframe vence qualquer liguagem/sistema.

    1. Legal! E pra quem acha que estamos doidos, um material sobre orientação a objetos em Cobol (http://www.objs.com/x3h7/oocobol.htm), quem entender e explicar pra nós ganha o vale pra concorrer ao sorteio de um dos C1541 do João no final do ano.