Episódio 095 – Memórias – Parte B

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Bem-vindos ao episódio 095 do Retrocomputaria.

Sobre o episódio

Seriam memórias? Seriam vagas lembranças? Seriam dinâmicas? Seriam estáticas?

Nesta parte do episódio

A sopa de letrinhas das memórias estáticas – MROM, PROM, EPROM, EEPROM – um monte de coisas que usam o nome RAM mas não são RAM (Shadow RAM, RAM Disk, Virtual RAM, ops, Memória Virtual) e toda uma discussão sobre o uso de RAM nos micros clássicos.

Links do podcast

Música de fundo

Músicas do X68000 que lembramos quais são: Valis e Ghouls ‘n Ghosts.

Outras formas de ouvir

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Sobre Cesar Cardoso

Cesar Cardoso é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, acumulando a tripla função de pauteiro, referencial para evitar que a gente saia do tópico, e especialista em portáteis clássicos.

0 pensou em “Episódio 095 – Memórias – Parte B

  1. Episódio bem bacana, o encerramento segue coerente com o início, ou seja, “prassometro” nível máximo.

    Sobre a Memory Mapper do MSX, como foi dito pelos convidados no episódio ao vivo especial de MSX, acho lamentável que, **não importa o quanto de memória mapeada seu MSX tenha, no BASIC você no máximo cria uma Ramdisk de 32 KiB**.

    Queria deixar aqui meu protesto de que o MSX-BASIC poderia ter sim uma solução nativa de Ramdisk em memória mapeada mais completa.

    Enfim, isto torna o acesso à memória mapeada no MSX algo disponível apenas para código em ASM ou, ainda com limitações, no MSX-DOS 2.xx em diante.

    Ao contrário da Mapper, a MegaRAM se provou muito mais versátil neste aspecto, a citada solução de “MegaRAM DIsk” era excelente e acessível mesmo para os humildes MSX 1.

    Ainda sobre Ramdisk, no X68000 João mencionou que há esta solução no Human DOS. Sim, de fato o X68000 suporta Ramdisk de tamanho configurável, limitado obviamente à memória disponível.

    Eu utilizava a Ramdisk no X68000 para viabilizar gravação de imagens de disco em disquetes físicos:

    1. Download das imagens de disquetes num PC Velho
    2. Gravar as imagens num CD 700MiB (muitas imagens mesmo)
    3. Ler CD no X68000 via SCSI
    4. Passar as imagens desejadas para Ramdisk (2 imagens por vez, suficiente para a maioria dos jogos)
    5. Gravar as imagens para disco da Ramdisk para o disquete (processo MUITO mais rápido e confiável que a leitura do CD-ROM SCSI permite)

    E dos computadores clássicos, inclusive PCs Clássicos, entendo que o Amiga era o que tinha o gerenciamento de memória mais sofisticado, tanto pela arquitetura (HW), quanto pelo Sistema Operacional. Os PCs velhos e os pobres Macs demoraram vários anos para atingir este nível de sofisticação.

    Mais uma prova de que a Commodore NÃO SABIA o que era o Amiga, e que “Macrketing” é tudo. 🙂

    Por fim, faltou explicar um pouco mais sobre as soluçõees de FlashROM para MSX, como as MegaFlash ROM caseiras e também as comerciais que hoje chegam a 7104KiB. Há soluções semelhantes à MegaflashROM noutros computadores clássicos?

    Abraços e parabéns pelo episódio.

    1. Então, a RAMDISK “padrão” do MSX2, chamada pelo CALL MEMINI, é claramente uma gambiarra. Ela surgiu nos MSX1 da Toshiba, para aproveitar os 32KB que ficam “escondidos” nos MSX de 64KB quando o BASIC está ativo. Por isso a limitação de 32KB.

      Como uma gambiarra chama a outra, os MSX1 da Toshiba não tinham Disk BASIC, e não podia colidir os comandos da RAMDISK com os do Disk BASIC, qual a solução? para usar a RAMDISK precisa de uns comandos doidões, chamados via CALL.

      Como gambiarra pouca é bobagem, alguém (acho que a Philips) percebeu que usar só 32KB em máquinas que tenham Mapper com mais memória disponível era porquice e tem uma atualização da BIOS do MSX2 que permite usar todas as páginas restantes de RAM como RAMDISK. O que é uma coisa boa, né?

      Claro que não. Essa alteração na BIOS do MSX2 não foi divulgada para todo mundo, só alguns fabricantes usaram e… no MSX2+ em diante esquecem que isso existiu um dia e volta a limitação de 32KB!!!

      Pelo menos, nesse meio tempo, surgiu o MSXDOS2 e com ele o DiskBASIC2. Se você tem MSXDOS2 ou Nextor na sua máquina, tem o comando CALL RAMDISK. Essa RAMDISK consegue usar “toda” a Mapper, ganha uma letra de drive (H:) e ainda por cima funciona com os comandos normais de manipulação de arquivos.

      Só com o MSXDOS2 a RAMDISK oficial do MSX fica no mesmo nível da MegaRAM Disk jabuticaba 😀