Sete anos de Retrocomputaria!

No dia 20 de janeiro de 2010, foi lançado, a partir de um servidor na Kombo Podcasts, o primeiro episódio (o número 0) do Retrocomputaria. De lá para cá foram 7 anos de trabalho duro, várias reuniões e planejamentos, compra e venda de equipamento, troca de infraestrutura de gravação, entra e sai na equipe, muito aprendizado… E um tempo muito bom. Nosso muito obrigado a todos vocês que nos prestigiam.

Quando gravávamos na Hostnet, usando a mesa de som deles… Olha o celular no canto direito! Isso faz tempo.
Ta pensando que é fácil gravar? Isso cansa também.

Algumas estatísticas para vocês se divertirem:

  • Foram até aqui 71 episódios, totalizando 195 horas, 45 minutos e 33 segundos de áudio.  Ou seja, é possível ouvir-nos sem repetir por pouco mais 8 dias. Nem a gente se aguenta tanto tempo assim. Uma média de 2,75 horas por episódio.
  • Digamos que você queira ouvir música. Bem, os Retrohitz (até agora, 147) totalizam 111 horas, 40 minutos e 34 segundos. Mais de quatro dias e meio ouvindo músicas relacionadas à estas máquinas de fazer doidos que tanto amamos. Em média, 45 minutos para cada Retrohitz.
  • Se você preferir ouvir as abobrinhas de janeiro, as Retrobesteiras, saiba que tem besteira para ocupar 37 horas, 12 minutos e 48 segundos do seu precioso tempo. Dá para rir com a gente (e principalmente, da gente) por mais de um dia e meio! Mas não vou calcular a média para não incomodar mais vocês.
  • Nessa gravação eu não pude participar… Mas consegui ouví-la. É o jeito. Foi o episódio sobre Atari ST.

    No total, temos 7 Gb de Retrocomputaria (189 arquivos), 4,6 Gb de Retrohitz (147 episódios) e 1,2 Gb de Retrobesteiras (31 episódios). Totalizamos 12,8 Gb de arquivos de áudio, o que quase enche 3 DVDs (alguém ainda queima DVD por aí?).

  • No site, atingimos até aqui 131.453 visualizações (desde que migramos de servidor), com 1652 comentários. O nosso pico foi no dia 7 de agosto de 2015, com 763 visualizações.
  • Usamos software livre em quase todo processo. A gravação é via Google Hangouts (um dia a gente convida vocês para ouvirem uma gravação), download da gravação a partir do Youtube, edição e montagem do episódio, (com alguns scripts em shell muito caprichados) e publicação, em MP3 e em vídeo (no Youtube).
  • A voz da abertura do podcast e dos Retrohitz é da Maria Cláudia, minha esposa. Como dizemos, ela é a fã número 1 do podcast, apesar de não ser ouvinte. A voz da vinheta de e-mails do Repórter Retro é da Taís, esposa do Juan Castro, e a partir de 2017 será a vinheta oficial de e-mails. Afinal, a voz dela é muito mais agradável do que qualquer uma das nossas vozes.
  • No Twitter, temos algumas centenas de seguidores, e muito obrigado a todos que nos seguem, retwittam mensagens e colaboram com sugestões. Em especial, um agradecimento ao nosso amigo Eliazer Kosciuk (KlaxMSX), que sempre manda informações interessantíssimas e que sempre geram posts aqui no site.
  • Temos tentado manter sempre um post por dia aqui no site. Já tivemos 55 posts agendados, mas também já tivemos 3, 4 apenas. A maior parte do trabalho deve-se ao esforço incansável do Cesar e do Giovanni, com uma eventual colaboração minha.
  • O Repórter Retro todo foi concebido, criado e editado pelo Juan Castro. Eventualmente eu edito algum Repórter Retro, devido a problemas de força maior. O estilo de edição é um pouco diferente, mas não menos brilhante: Eu adoro ouvir as vírgulas sonoras que o Juan insere, e o episódio sempre é muito bacana, e editado na correria: Gravamos sempre no início do mês para não atrapalhar o Juan. No meu caso, como os episódios são atemporais, podemos gravar tudo com antecedência e já deixar dois meses ou mais de frente.
  • Os Retrohitz são gerados no início de cada ano, e a partir de 2017, fazendo uso de um script em shell mega-esquisito que monta todo o episódio, inclusive fade out de trilha de fundo, inserção de voz, etc. O que podemos, automatizamos, para evitar perda de qualidade ou falhas devido ao fator humano.
  • Um ouvinte nosso, professor amigo meu, disse-me que estamos de parabéns no caráter técnico, a qualidade do áudio entregue hoje em dia é ótima. E olha que ele ouviu os primeiros episódios, com o Cesar como correspondente no Iraque
  • Em 2017, algumas coisas irão mudar. Vocês verão logo no episódio de fevereiro, que já está em processo de edição.
  • Ei, Retrocomputaria também é descontração!

    Falando em edição, para cada minuto de áudio gravado, é necessário cerca de 6 minutos no processo de edição. Logo, um episódio de 2 partes de 1 hora cada, toma de 12 horas de trabalho, que consiste em:

    1. Remover pausas e espaços em branco;
    2. Remover ruídos de fundo;
    3. Limpar o áudio, tirando gagueiras, pausas, palavras faladas errado, atropelos de um participante pelo outro (acredite, isso ainda ocorre) e eventuais consertos. Com o tempo, você sabe exatamente qual será o erro que aquele seu amigo comete;
    4. Inserção das vírgulas sonoras, que sempre dão um toque de bom humor no episódio. Aliás, queria saber… Vocês gostam das vírgulas? Nosso acervo de vinhetas já está com 2,8 Gb, dividido em 845 arquivos. Tem de tudo, como vocês já perceberam.
    5. Divisão do episódio em 2 partes (A e B), e escolha da trilha sonora do episódio;
    6. Inserção da trilha, com testes de audição, para ver se o volume de fundo não interfere na compreensão do que é falado;
    7. Mixagem e colocação das vinhetas, como classificação indicativa, abertura, e-mails, encerramento, etc.
    8. Aí, é gerar o corte final  (um arquivão WAV de mais de 1 Gb) e mandar o script fazer o processo completo, que consiste em gerar o episódio em MP3 e em vídeo, e subir para os respectivos destinos (servidor e Youtube). O processo leva de 15 a 25 minutos no total, mas estamos vendo maneiras de acelerar o processo.
    9. Fechou? Não, eventualmente algum dos participantes ouve o episódio antes dos ouvintes, e avisa que algo não está certo. Aí, é voltar, descompactar o projeto de áudio, fazer as correções, repetir o passo 8 e atualizar os quatro backups que temos.

Sim, dá um trabalho daqueles. Mas a gente gosta, e por isso o esforço em manter a periodicidade intacta: Quando não estivemos no ar, nas quartas de noite, foi por motivos alheios à nossa vontade – e em alguns casos, alheios até à vontade do provedor de hospedagem.

Gravação de uma seção de notícias do Retrocomputaria em Jaú, depois de uma carraspana no Shed… Com a participação especial do nosso ouvinte e amigo Daniel Campos.

Convidamos você a prestigiar também nosso canal no Youtube. Temos playlists por ano, somente os episódios do Retrocomputaria, os Retrohitz e ainda alguns vídeos que fizemos em algum evento, unboxings ou algo que a gente acha que vale a pena mostrar para vocês. Mas não espere um vídeo profissional por lá, somos zeros à esquerda para edições de vídeo. Em áudio, a gente se garante.

Como já foi dito no post anterior, esse trabalho é sem fins lucrativos, mas não é de graça. Então, colabore para manter a hospedagem, o domínio e todos os nossos gastos comprando material nosso à venda no Mercado Livre, ou de outras formas (em breve vocês verão).

E para quem (ainda) não sabe, aqui está a quadrilha, da esquerda para a direita. Em pé: Ricardo, Cesar e João. Agachados: Juan e Giovanni.

Novamente, obrigado pela sua audição, pela sua leitura, pelo seu contato… E nos vemos no próximo episódio!

Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.

0 pensou em “Sete anos de Retrocomputaria!

  1. Parabéns rapazes o/

    Eu deixo aqui meus desejos de sucesso, e que essa equipe permaneça unida por muitos e muitos anos.

    gostaria que soubessem que foi por culpa de vcs que eu reativei minha paixão por eletrônica, gostei muito dos episódios dedicados aos processadores.

    Obrigado!

  2. Parabéns, o podcast de vocês é bem bacana, tanto pelos temas quanto pela condução dos episódios. É o único podcast que eu sigo, pois vale a pena. Outros podcasts eu nunca tive paciência pra escutar um episódio até o final.