Episódio 57 – Konami e MSX, MSX e Konami – Parte B

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Sobre o episódio

Neste episódio, falaremos de Konami e MSX. Ou de MSX e Konami.

Nesta parte do episódio

Continuamos falando dos jogos pós-bacon, uma era marcada pelo MegaROM, MegaRAM e SCC: Nemesis/Gradius, Episode II, Salamander, F1 Spirit, Vampire Killer, Parodius… e um programa sintetizador. E mais um monte de coisinhas perdidas.

Ficha técnica:

  • Número do episódio: 57
  • Participantes: Ricardo, João, Cesar e Giovanni
  • Jogadores especialmente convidados para a jogatina: Diogo Estranho e Rogério, do NGCast
  • Duração aproximada: 56 minutos
  • Músicas de fundo: Episode II (Nemesis 3), OST de Salamander e F1-Spirit, além de músicas de Hinotori (DESCUBRA)
  • Download em ZIP

URLs do podcast:

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Sobre Cesar Cardoso

Cesar Cardoso é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, acumulando a tripla função de pauteiro, referencial para evitar que a gente saia do tópico, e especialista em portáteis clássicos.

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  1. Olá amigos da computação clássica.

    Aguardava ansioso por esta continuação. Muito bom mesmo este episódio.

    Tenho algumas contribuições neste longo comentário:

    #1- Logotipo
    https://goo.gl/f39fMf

    #2- O primeiro jogo da Konami a usar combinações de cartuchos foi o Gradius / Nemesis:
    Slot 1: Nemesis
    Slot 2: Twin Bee

    #3- O Bifi criou uma lista de combinações de cartuchos Konami aqui ó:
    http://bifi.msxnet.org/msxnet/konami/combinations.html

    #4- Shalom
    Concordo com João. Tem gente que curte o jogo Shalom, etc, respeito… Mas sinceramente Shalom FECHA MUITO MAL a série Knightmare.
    A Konami que lançasse Shalom com outro título, mas fazer do Shalom o Knightmare III foi chutar o excelente trabalho feito no primeiro e segundo jogos.

    #5- Salamander
    Vocês falaram pouco sobre este jogo para MSX, que acho que merece mais comentários.

    Sim, trata-se de um spin-off da série Gradius, porém no MSX ele está mais ligado à saga Nemesis, ao passo que no Arcade é um jogo à parte.

    Não considero Salamander de MSX um mero porte de Arcade. O jogo traz várias diferenças com a versão de Arcade, a saber:

    a) História
    A versão do MSX possui apresentação, story line, etc. A versão do Arcade é mais filme pornôzão mesmo, já vai direto pra ação sem história nem papo.

    b) Fases
    A versão do MSX possui fases distintas e, além disto, permite seleção de ordem de fases após o segundo estágio: o jogador é convidado a escolher a sequência de planetas que deverá atacar, na ordem que desejar dentre: Eioneus, Lavinia e Kierke.
    Após as quais segue para a sequencia final de fases do jogo.

    c) Armas
    O sistema de coleta de powerups do MSX é igual ao do Gradius, a versão do arcade é distinta e mais simplificada;
    Além disto a versão do MSX contém um sistema de coleta de capsulas especiais de energia (E Capsules) que permitem destravar armas secretas (mísseis, lasers etc) durante o jogo. A versão do Arcade não…

    d) Jogo cooperativo
    Ambos Arcade e MSX permitem jogo cooperativo com dois jogadores simultâneos na tela, PORÉM apenas o MSX permite que, ao se capturar uma arma especial, as naves dos jogadores podem se fundir, sendo que então um jogador atua como piloto manobrando a nave e o outro como co-piloto, usando o armamento

    e) Número de options simultâneos
    O Salamander é o único da série Gradius / Nemesis para MSX que permite ter 4 options simultâneos na tela. Todos os demais são apenas 2 options devido à restrição de sprites por linha.

    f) Dificuldade e sacanagem
    É um jogo bem difícil, em parte pelos inimigos etc, mas também pelas restrições de hardware.
    Além disto, para terminar o jogo você deve coletar informações (predictions) ocultas nas fases ao logo do jogo.
    E para piorar, você só pode terminar o jogo com o verdadeiro final com o cartucho do Nemesis 2 no Slot 2. A última fase é a nave do Dr. Venom! (Venom’s Wrath, mais uma ligação com a Saga Nemesis que não tem no arcade)

    g) limitações de hardware
    O jogo de MSX é ousado demais para a plataforma e sofre muito com as limitações do hardware, em particular scroll 8×8 e processamento

    h) Trilha sonora
    Por último, mas não menos relevante está a trilha sonora do jogo que é espetacular. O SCC é muito bem utilizado. A trilha sonora do Salamander do MSX é muito boa e elogiada nos fóruns e vídeos do youtube, inclusive se comparada com outros ports ou mesmo com a trilha do arcade.
    https://www.youtube.com/watch?v=vHQ_Y2EcMQY

    Sei que o João possui uma opinião distinta da minha sobre este jogo, a qual respeito muito, mas a despeito da jogabilidade dele ser sacrificada pelas limitações do hardware, todos os pontos acima mencionados fazem deste um port único e muito especial.

    A equipe da Konami poderia ter feito “mais do mesmo” e lançado algo na linha do arcade e NES etc, mas por algum motivo eles decidiram criar algo realmente único flertando com os limiares do hardware do MSX1.

    UFA! É só isto, desculpem o tamanho da coisa toda, mas achei que são itens dignos de nota.

    Abraços.

      1. Nós deveríamos cobrar, tipo R$0,02 por letra nos comentários.

        1. Se a lei de cobrança de taxa de uso no NetFlix e Whastapp chegar, aí que volto pra máquina de escrever e mando uma carta pra vocês.

  2. O e1000 só não falou de uma série de jogos que amo de paixão Vampire Killer/Castlevania, mas para não prolongar mais só digo que um dia terei todos os exemplares dos consoles e computares que existir.