Mas… E como foi a RetroRio 2020?

Pois é, tantas coisas a serem resolvidas e esquecemos de falar de como foi a RetroRio 2020, dessa vez toda online.

De manhã

De manhã, fizemos o bate papo com ouvintes, leitores, colaboradores e fornecedores que dão a maior força pra gente. Acho que passamos de 20 pessoas online. Foi muito divertido! Estávamos presentes Cesar Cardoso, Giovanni Nunes e este que vos fala. Conversamos muito, fiz um unboxing do Amazônia (tinha chegado no dia anterior) e respondemos perguntas. Aproveitei pra mostrar o canto retrocomputacional do meu escritório (que vocês já devem ter visto) e falamos um pouco dos bastidores. Foi muito divertido, a ponto de que estamos pensando em repetir a dose em breve.

De tarde

Tivemos um contratempo, e a palestra do João Cláudio Fidélis não pode acontecer. Então, era somente eu e o Paulo Garcia, do Vintage Is The New Old.

A minha palestra foi sobre sistemas operacionais novos para micros clássicos. E nessa pesquisa, eu achei MUITA COISA. Achei clones de CP/M (como o CP/Mish), sistemas com interface gráfica para Atar 8 bits (o Atari8), sistemas comerciais que eram vendidos em priscas eras… E continuam sendo vendidos hoje (como o AmigaOS) e vários, vários, vários outros. Muitos sistemas, e a maioria deles precisam de ajuda para tocar o seu desenvolvimento. O universo de sistemas operacionais para micros clássicos é muito maior do que eu pensava.

Entre uma e outra, eu fiz uma segunda palestra curta, falando de Novidades no Retrocomputaria. Aí falamos do nosso podcast e site, e ainda lançamos nossas campanhas de financiamento coletivo: o Baralho Retro de Micros e Videogames Clássicos e o meu livro sobre MSX-DOS, o MSX-DOS Revelado.

Agora, o que dizer da palestra do Paulo Garcia? Apenas que foi uma das mais épicas que eu já assisti sobre o tema. O Paulo, mente em baixa resolução por trás do Vintage Is The New Old (aliás, ele explica a origem do nome…  E eu achei genial), conta a história dele e fala dos Cinco Estágios Do Ato De Colecionar:

  1. Nostalgia e Descoberta;
  2. Compra compulsiva e Acumulação;
  3. Compartilhamento e Comunidade;
  4. Angústia e Inveja;
  5. Aceitação e Esperança.

A palestra é recheada de casos interessantíssimos e histórias por demais deliciosas. No final, eu ainda entrei e mediei algumas perguntas dos ouvintes para o Paulo (e algumas minhas mesmo), numa conversa muito interessante. Novamente, nosso muito obrigado ao Paulo por ter disposto de tempo para falar conosco e a todos vocês que assistiram.

Tivemos um público pequeno, mas fiel. Tivemos pico de 43 pessoas simultaneamente, com uma média de 35 minutos de assistência. Em média, os vídeos no YouTube tem muito menos gente assistindo tanto tempo dos seus vídeos. Para um vídeo de 4 horas, uma média de 36 pessoas assistindo sempre… Muito obrigado!

No final das contas, foi até bom guardarmos a palestra do João sobre a Fujitsu para outro momento. Como estamos pensando em fazer algo do tipo novamente, em breve… Já teremos uma palestra para ser asisstida. Pretendemos cortar os vídeos e publicar as palestras em separado… Mas a pessoa que vai cortar e montar ainda não se mexeu quanto a isso…

E das campanhas de financiamento coletivo… Falo depois.

Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.