Opinião: Há mercado para os “novos MSX”?

Outro dia eu estava contabilizando os “novos MSX” que surgiram nos últimos anos, e obtive a seguinte lista:

  1. MSX On A Chip. A saboneteira mais cara do mundo, foram feitas 5000 unidades. O pai de (quase) todos. Lançado no final de 2006.
  2. Zemmix Neo (Coreia do Sul). O primeiro clone do OCM, feito com gabinete em metal, exclusivo para o mercado coreano. Placa em formato de asa delta.
  3. Zemmix Neo (Brasil). O Zemmix Neo feito no Brasil, por Luis Luca, Fábio Belavenuto e Luciano Sturaro. Vendeu mais de 150 unidades.
  4. Zemmix Neo (Europa). A principal diferença estética dos outros Zemmix Neo é que os cantos são cortados. Só isso. No resto, são idênticos. Feito pela 8bits4ever.
  5. Zemmix Neo (Espanha). Esse eu não sabia, descobri agora. Só tem referência num fórum, mas parece idêntico ao anterior.
  6. Mini IQ-3000 (Coreia do Sul). Um tudo-em-um com gabinete em metal também. Também clone do OCM. Somente para o mercado coreano (infelizmente).
  7. SX-1 (Europa). O projeto da 8bits4ever é uma placa de MSX no formato mini-ITX. Está à venda. E também é baseado no OCM.
  8. MSX-SM (Brasil). O projeto do Victor Trucco, trocando o FPGA e incrementando o dito cujo. Também é clone do OCM. O SM quer dizer Sem Miséria.
  9. Multicore 1 e 2 (Brasil). As placas FPGA “mutantes” do Victor Trucco executam cores de diversos micros clássicos, inclusive de MSX.
  10. MiST, MiSTICA e variantes (Europa). Essas placas FPGA “mutantes” estão disponíveis inclusive na Retroshop portuguesa, mas se te interessar, eles tem representantes no Brasil. Mesma ideia que as placas do Trucco.
  11. MSX VR (Espanha, ou seja, Europa). O projeto dos espanhóis que o Nishi autorizou o uso do logo, e eu já expressei minha opinião aqui.
  12. O Zemmix Lite, que comentei ontem e que não vou explicar novamente como funciona, vai lá e leia, é mais fácil.
  13. EMSX (Espanha). Coisa do Leonardo Padial, espanhol.
  14. GR8Bit (Rússia). Esse está à venda. É BEM caro e é vendido na forma de kit. Compre, monte e se divirta – ou não. Temos um ouvinte que comprou e ainda não montou, mas desde já ele tem meus parabéns por ter tido a loucura coragem de ter comprado. Do mesmo criador da GR8Net.
  15. Orbit (Holanda). Projeto do pessoal do WORP3, que bolou a MIDI-PAC. Sim, vai ter MIDI.

Bem, se eu não atualizei a contagem, são 15 projetos. Quinze. QUINZE. E eu não coloquei aqui o MSX da Tecnobytes, que está andando e eu não posso falar muito mais disso porque quero manter minha integridade física. Também não coloquei o clone da RPMC que o Trucco fez, para colocar num Raspberry Pi e rodar um emulador, mesmo porque não é um MSX scriptu sensu. Mas tentei colocar links de todos eles.

Aí temos várias questões que entram a serem discutidas:

  • Existem projetos que são reimplementações em FPGA (emulação não, pelamordosmeusfilhinhosqueeuaindanãotenho), eles são MSX?
  • Aliás, o que define um MSX ser um MSX? Eu sempre digo que esta é uma questão filosófica, a grande dificuldade de definir o que é o quê.
  • E um Raspberry Pi com um adaptador pra usar cartuchos de MSX, seria um MSX?
  • Seguindo um pouco mais abaixo, a grande questão é: Tem mercado para isso tudo?

Vamos antes embasar o meu pensamento. Senta que lá vem textão.

Um censo da comunidade

Acho que a comunidade MSXzeira no mundo pode ser agrupada em alguns milhares de pessoas. Por comunidade MSXzeira eu uso um termo bem abrangente. Há pessoas que estão em comunidades no Facebook, nos grupos de WhatsApp ou na MSXBR-L, mas que não falam. Pior, não falam, não interagem, não participam. Nunca vão num encontro. Acham MSX legal, mas é só isso, jogam no emulador de vez em quando “para lembrar os velhos tempos“.

Vamos inicialmente falar de Brasil, e posso falar melhor da MSXBR-L, que eu conheço há 23 anos e tanto. A lista foi o catalisador para a maior parte das realizações que a comunidade MSXzeira brasileira realizou. Desde 1995 ela tem sido um importante ponto de contato na comunidade (e por muitos anos, o principal). Hoje em dia perdeu espaço para as comunidades do Facebook e para grupos de WhatsApp. Não vamos entrar no mérito da qualidade das comunidades substitutas, mas é um fato consolidado. Tanto que estendi o mandato dos moderadores por eles terem falta do que fazer. Também congelei projetos como migração para outro servidor de listas de discussão, dado o volume baixo de mensagens. Deixa como está.

Logo, mesmo com mais de 500 assinantes, alguns desde 1995, temos um porcentual de interação na lista de talvez 15, 20% com muito boa vontade. Ou seja, talvez 100 pessoas diferentes mandaram e-mails para a lista. Se reduzirmos esse intervalo a quem efetivamente foi a um encontro de usuários, podemos reduzir um pouco. Ok, tem gente que nunca deu um pio na lista mas já foi a encontros. Vamos englobar talvez umas 150 pessoas no Brasil. Se enxugarmos ainda mais, pegando quem realmente comprou alguma coisa de MSX nos últimos tempos, esse grupo reduz mais um pouco. Esses são clientes em potencial desses produtos. Alguns lembrarão que o Zemmix Neo BR vendeu pouco mais de 150 itens, e eu vou lembrar que muitos foram vendidos para fora do Brasil.

Acho que podemos contabilizar no mundo todo talvez de 5000 a 10000 pessoas interessadas em MSX. Na Espanha e na Holanda o grupo é menor, mas é um grupo bem mais engajado. Basta ver a produção de software europeu novo para MSX. Temos alguns soltos pela Europa (Finlândia, Itália, Dinamarca, Inglaterra), América do Norte (alguns bem poucos nos EUA), Oriente Médio (tem gente lá, lembra que falamos?), Ásia (Japão e Coreia, muito fechados). Logo, esse grupo de MSXzeiros mais engajados é fatalmente reduzido.

Crise econômica e hobby

Mesmo assim, é um mercado que compensa. Acho que posso falar aqui: A Tecnobytes vendeu 181 Powergraphs Light em 1 ano. Isso não sou eu que estou dizendo, essa é uma inside information que obtive e que (acho que) posso divulgar. Mas a maioria foi para o exterior. Tem gente que faz mimimi por eles não fazerem site em português… Mas a maioria dos clientes são do exterior, fazer o quê, né?

Ao mesmo tempo, MSX é hobby. Gostemos ou não, é hobby. É engraçada a célebre frase do André Delavy, que diz: “Afinal, para que você trabalha? Para comprar coisas para os seus MSX, claro“. Mas não é nada prática. Na escala de prioridade de pessoas normais, hobby está lá no final, junto dos supérfluos. Entre por comida no prato pra sustentar a família e comprar um hardware novo, não tem nem o que discutir: A primeira opção é a que deve valer.

E estamos em crise. O mundo está em crise econômica desde 2008. A quebra do banco Lehman Brothers completou 10 anos. Gostemos ou não, a crise ainda não passou, a recuperação está lenta no mundo todo (uns mais na frente, outros mais atrás), e temos a ameaça de uma nova crise. Não, não vou falar de Brasil porque não é minha intenção polemizar, polarizar, politizar ou outros izar aqui. (Comentários falando de política serão apagados).

O exemplo do streaming

Vocês já ouviram falar da Grande Guerra do Streaming? Basicamente, depois do sucesso do Netflix (pãn paaaaaaaãnnnn), todo mundo quer entrar nesse mercado. Amazon, Disney (com 2 serviços), Warner (um só da DC e o outro que já existe, da HBO), e por aí vai. Isso acaba com a raça da TV por assinatura, mas pulveriza tanto o conteúdo que acaba ficando mais caro assinar todos os serviços com conteúdos interessantes do que a própria TV por assinatura. Assim como torna a coisa mais complicada: Quer ver The Grand Tour, vai pra Amazon Prime. Quer ver Star Trek Discovery, vai pra Netflix. Quer ver uma série de super-heróis da DC, vai pro serviço próprio. Se interessou pela série Cobra Kai? YouTube Red. E tome dongle ligado na TV, incompatibilidade, portas HDMI em uso… Em resumo, quem ganha com essa pulverização é o torrent mesmo. A gente vai lá e baixa pra ver depois. Eles ganhariam se oferecessem também para download, por um preço baixo.

Será que tem mercado para tanto MSX “novo”?

Então, voltando à pergunta lá de cima… É algo que eu me pergunto.

Eu tenho um OCM, desde 2008, acho. Estou satisfeito com ele. Não quis comprar um Zemmix Neo por para mim parecer ser mais do mesmo. Eu teria um Mini IQ-3000 ou uma SX-1. Essa segunda, em particular, me interessou sobremaneira pelas possibilidade de casemodding que ela traz. Afinal, é um MSX numa placa mini-ITX! Muito louco. Não teria o MSX-VR (não parece MSX pra mim), nem o GR8Bit (caro e não vou montar tudo), nem outros. E provavelmente compraria o MSX da Tecnobytes.

Então, chegando ao fim das minhas filosofações, me parece que presenciaremos A Grande Guerra Patriótica dos Clones do OCM. É muito item para pouco mercado.  Quantos irão comprar um item desses? Nem todo mundo tem 1300 reais para comprar um Zemmix Neo (preço médio em que ele aparece por aí, nos ML da vida). Conheço alguns MSXzeiros puristas que irão adquirir nenhum desses. Também conheço outros que se deixarem, comprarão um ou dois de cada. Vai que acaba, né?

Mas entre esses extremos, quantos efetivamente irão adquirir esses itens? Essa é uma dúvida mortal. Alguns dizem que menos que os usuários huehuehuebr das comunidades e mais do que se parece. Eu não sei, me parece um grande risco. Tudo bem, vivemos no tempo da Cauda Longa e as coisas são muito mais pulverizadas. Mas eu acho que há um potencial grande de dar m.

E vocês, o que acham? Opinem aí embaixo, quero saber o que vocês pensam depois desse monte de texto rabiscado por mim. Eu já disse o que me interessa, e vocês, o que acham?

Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.

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    1. Desculpe mas sinto que você não está na mesma “vibe” do típico entusiasta da retrocomputação (neste caso, do MSX). Posso afirmar que a maioria dos entusiastas (aí me incluo) gosta do padrão justamente pelas limitações, que aliás são vistas mais como particularidades do que como deficiências. Claro que existe também o fator nostálgico, as memórias afetivas (lembranças de uma época e de uma fase da vida) que estão associadas com estes micros. Então nenhum MSXzeiro “raiz” condiciona a compra de algum itém novo relacionado ao padrão ao aparecimento de algum “aplicativo matador” até porque todos sabemos das limitações técnicas da máquina e dos 8 bits da mesma forma que nenhum entusiasta/colecionador de automóveis clássicos não condiciona suas próximas aquisições com base na comparação das características e performance com outros automóveis modernos (atualmente em produção), contudo não posso falar em nome dos MSXzeiros “nutella” (nem sei se existem) ; eles talvez vejam o padrão MSX de uma forma diferente, sem nenhum vínculo emocional com a marca, apenas como uma boa llataforma para se iniciar em programação e/ ou eletrônica digital, mas daí não posso falar por eles…

  1. Achei todos os projetos muito interessantes. É bom ver que a produção de coisas para o MSX tem aumentado nos últimos anos.
    Creio que a explicação para essa grande oferta, mesmo com a baixa perspectiva de demanda, é que hoje em dia é muito mais barato e mais rápido produzir as coisas, especialmente hardware.
    O aumento na quantidade de projetos abertos também ajuda a fomentar projetos, afinal melhorar algo é mais fácil do que partir do zero.

  2. Só esclarecendo que MSX-SM não é clone de OCM. É justamente uma maquina nova pro povo entender que existe vida alem de OCM (que é de 2006) feito com componentes modernos e mais baratos e de quebra com muito mais espaço de memória e sintetização.

  3. Sobre o tópico em si, se avaliarmos a comunidade de ZX Spectrum, que talvez seja semelhante, foram produzidos 4000 unidades do ZX Spectrum Next, 500 já entregues em formato “dev kit”, 3500 ainda aguardado o plastico e caixa. Extra-oficialmente já existe uma lista de espera de quase 1000, que deverão ser atendidos até o meio do ano que vem.

    Em um resumo, não acredito que o problema seja o numero de pessoas (inclusive o Next é uma maquina cara, preço proximo de um video game moderno), mas sim o quanto “profissional” o projeto vai ser. Uma coisa é um punhado de gente vendendo placa, outra é uma empresa distribuindo um produto acabado, produzido industrialmente e licenciado.

  4. Eu produzo (muito) hardware pra varias linhas de micros. E sim, grande parte é vendido pra fora do Brasil, mesmo com o absurdo frete pra fora

    Porem, uma coisa que nao foi discutida no (excelente) post é: “quem se importa?”

    A UNICA iniciativa que podemos chamar de “profissional” (envolvendo licenciamento de marca, manual impresso, caixa produzida profissionalmente, gabinete injetado) é o Next do Fabio Belavenuto/Victor Trucco et al. Todo o resto foi producao caseira ou semiprofissional. Essa turma, no meu ponto de vista, faz porque ama. Ninguem vive disso. Entao, sao 15 msx sendo produzidos? Te digo que tem mais 4, e alguns melhores que todos esses outros ai. E ninguem se importa se venderao 5, 10, 15 ou 100. A jornada é a maior recompensa, MSX todo mundo ja tem em casa mesmo…

  5. Da comunidade MSX no Facebook, o grupo MSX BRASIL OFICIAL está com 2337 e muitos entrar e não postam absolutamente nada, nem mesmo curtem algo do grupo, mas paciência, é assim mesmo. O importante é que o grupo está sempre movimentado, mesmo que seja para tirar dívidas dos modelos antigos, produtos novos e postagens diversas relacionadas ao MSX. Tento manter o grupo organizado mas sempre tem algum abelhudo entrando no grupo e postando coisas nada a ver, mesmo sendo orientado a postar em outro grupo e o certas pessoas que mesmo estando a anos lá, não sabem seguir as regas que foram criadas a mais de 3 anos.

    Quanto a lista, não tem jeito, o pessoal das antigas vai ficar nela mas as próximas gerações que estão vindo, vão sempre correr a onde o povo vai estar: redes sociais. Pode ser que o Facebook um dia acabe mas a migração para outra rede vai ser inevitável, um exemplo disso foi a migração do Orkut para o Facebook. Qual será a próxima? Vai saber… O G+ está praticamente morto.

    O grupo do Whats eu não participo mais, além das discussões sem fim (se FPGA é emulação ou não), viagens na maionese e brigas, já perdeu a graça, fora a falta de tempo para acompanhar 1000 mensagens por dia. O grupo no Telegram as vezes tem postagens, mas coisas que já foram postadas no grupo do Facebook e agora está ficando infestado de bot com conteúdo pornográfico ou spam! Infelizmente sempre tem algum cidadão com espírito de porco querendo ver algo dar errado.

    Os projetos são interessantes mas está começando a ficar mais do mesmo com os clones em FPGA, só quem a esperança do Nishi soltar algo mais interessante.

    Já tive planos para desenvolver algo para a V9990 mas não tive tempo nem de pegar o dataset de comandos para ver o que eu posso criar nele.

    O MSX da Tecnobytes já está virando vapor, então nem me interessei em saber mais sobre ele. Tenho uma grande vontade de comprar o GR8Bit mas dado o valor que está e nossa moeda cada vez mais indo para o limbo, deixei na lista de desejos futura, bem futura.

    Infelizmente nós coroas estamos mantendo algo que as próximas gerações nem irão dar bola, só será mais um emulador dentro de algum Rasp da vida ou em algum console moderno com uma coletânea retro.

    Bom, chega de escrever e bora voltar para a vida real…

  6. Existirão novos jogos/softwares para compensar isso tudo? Através do MSXdev produziu-se ultimamente mais jogos de MSX1 do que toda a biblioteca disponível para MSX2+, rs. Se for apenas para aproveitar o que já existe, o kit 2+ do Luca já seria o suficiente. 🙂

  7. Não acho que todas estas máquinas estejam competindo entre si pela mesmo público consumidor. Apesar de, teoricamente, num mundo globalizado e interconectado pela internet, (quase) todas elas estarem disponibilizadas à todos, na prática o fator distância (custo do frete) acrescido dos impostos e taxas (de cada país ou região)acabam se tornando um fator limitador do tamanho real do mercado potêncial para cada uma destas máquinas. Mas se levarmos em conta que embora todas cumpram os requisitos fundamentais que definem o padrão, não o fazem através de ums abordagem única. Então o mercado acaba sendo ainda mais segmentado, além das barreiras geográficas, pela solução adotada por cada máquina: abordagem clássica/tradicional (máxima utilização possível de tecnologias e componentes do período comercial do padrão); abordagem atual (sintetização de toda a lógica digital original através da tecnologia FPGA) ou ainda baseada em “emulação” (para um público menos purista/exigente e também com menor dispisoção de investir nisto). Então no fim das contas o que parecia um mercado único acaba sendo naturalmente dividido em inúmeros pequenos mercados regionais e subdivididos em inúmeras categorias, desta forma provavelmente cada máquina destas terá um certo mercado potêncial particular e uma pequena participação num pequeno mercado global dividido com todos os demais empreendedores, claro que tudo dentro da escala de grandezas do segmento hobbysta/colecionismo que usualmente trabalha com expectativas de vendas de dezenas ou centenas de unidades ou excepcionalmente alguns poucos milhares.

  8. Esse ano eu reencontrei o meu antigo hotbit que estava guardado no armário a uns 18 anos, como o diskdrive não funcionou, resolvi pesquisar na internet por algumas dicas, esperava encontrar posts relativos ao início dos anos 2000, e me surpreendi com a quantidade de coisas novas para o micro, optei por solicitar acesso ao grupo do facebook, onde tiraram as minhas duvidas, ainda troquei o meu drive por um emulador de diskettes e entrei para a lista da flashrom do lucca.
    Então, todas essas novidades, acenderam em mim a vontade de ter um 2+, mas depois de ver os preços, a vontade se foi.. Pensei então em um zemmix da vida, mas novamente o fator preço me desaminou…
    Não que eu não tenha condições financeiras para comprar um, apenas não vejo o prazer de pagar por algo que vai ficar em uma estante, ou pior, no armário por mais tantos anos…
    Isso não quer dizer que eu jamais comprarei um msx novo, quem sabe mais para frente, agora eu tenho que aproveitar o que ei já tenho.
    Opinião deste urso que hibernou na época da sharp/gradiente /ddx etc. E acordou agora. 🙂

    1. Veja com o Luís Luca se ele ainda tem algum kit 2+ ou MA20. Não é tão caro pelo o que oferece.

  9. Muito hardware para pouco software. Sem críticas aos colegas do hardware, PJ e PF, abnegados, capazes e geniais, mas falta software. Não dá tempo de a comunidade absorver um novo hardware e já vem outro e outro, nacionais e importados. Acho que mais software daria um novo impulso à comunidade. Pessoalmente, admiro os remakes de MSX1 para MSX2 (Knight Lore, Knightmare Gold, etc.). Não digo que é fácil. Falo como comunidade.

  10. Software realmente é um dos problemas. Ou ainda projetos com o MSX que mostrem que muita coisa ainda é possível de de fazer com essas plataformas antigas (por exemplo, estou montando uma estação meteorológica com Arduino/RPi e escrevendo – ou tentando escrever – o software no MSX para ler os dados e montar na tela um painel de ‘controle’ mostrando tudo que está acontecendo). Esses mini-projetos acredito que ajudariam a manter o interesse pela plataforma, for a diversão. 🙂