E por falar em orelhas…

A menção ao EARS no Facebook, que postamos uns dias atrás, rendeu um comentário do cavalheiro de nome Mike Guzzi, que nos conta sobre seu projeto final de Engenharia, de 1989. Com a palavra, o próprio:

Nós usamos o EARS para o nosso projeto final de Engenharia em 1989, que consistia numa porta que destravava apenas por reconhecimento de voz. Conseguimos obter os dados técnicos do chip SP-1000 que o EARS usava e, se não me falha a memória, até mesmo o código-fonte do EARS. Eu o modifiquei para que ele operasse a trava de uma porta. Aqui está um vídeo dele em funcionamento. É uma fita VHS velha, então a qualidade não é lá essas coisas.

Não, Mike, a fita não é velha, é clássica. Velho é o seu PC!

Sobre Juan Castro

Juan Castro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis – a única cujo Micro Formador não foi o MSX (e sim o TRS-80). Idealizador, arquiteto e voz do Repórter Retro. Com exceção do nome, que foi ideia do Cesar.

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  1. Consegui muitas informações do SP-1000 na revista byte magazine de nov/1984 na seção circuit cellar do Steve Ciarcia.Recomendo a todos os interessados.

    1. Duas piratarias numa tacada só: a modificação de um software comercial de modo (supostamente) inautorizado e a a apresentação deste mesmo software (levemente modificado) como trabalho intelectual próprio (no TCC). Isso é que eu chamo de golpe de mestre!

      1. Pelo que entendi, eles contataram o fabricante e obtiveram autorização. Além disso, não esconderam esse fato no projeto.

        1. Ok, muito provavelmente o código fonte foi cedido mesmo pelo(s) autor(es) afinal a princípio só eles teriam o mesmo em seu poder mas quanto à esta autoria intelectual ter sido explicitada no corpo do TCC eu já não teria tanta certeza pois não vi nada que indicasse isto no vídeo. Em todo caso não seria a primeira e muito menos a última vez que isto aconteceria em trabalhos acadêmicos, sejam de graduação, pós, mestrado, etc. e não sou pago (e nem quero) pra fiscalizar este tipo de coisa.