Super Star Trek nos dias atuais.

Bem, entre outras coisas que vocês já sabem, eu sou trekker. Sim, sou muito, mas muito fã dessa franquia que terá no próximo mês mais uma série sendo lançada, Star Trek Discovery. Sou do tipo que tem maquetes das Enterprise na sala de casa, além de livros relacionados à franquia, episódios e filmes em DVD e Blu-Ray (apesar de não ter o player), entre outras coisas. Sim, eu sou maluco.

Mas nosso assunto é o jogo Super Star Trek, que remonta aos anos 1970, antes das convenções meta-espetaculosas e essa explosão do que é ser nerd…

O jogo é dos anos 1970, como disse. Logo, nada de gráficos. No máximo, desenhos em ASCII Art, como aquele lá de cima. E é um jogo mais cerebral, menos de ação e mais de estratégia.

Bem, Tom Almy mantém um site simpático com o código-fonte, versões para Mac OS X, Windows e Linux (32 bits), além de instruções para compilá-lo. Fora as versões para DOS e OS/2 (que não sofreram alguns dos bugfixes dos últimos tempo).

Se você quiser um desafio e portá-lo para rodar em um micro clássico, é uma boa oportunidade: Tom reescreveu-o em C ainda nos anos 1970, e de lá pra cá vem refinando e consertando erros. E como o fonte está disponível, seria uma experiência interessante, jogando um jogo quarentão, de uma série cinquentona, num micro balzaquiano. Que achas?

PS 1: A propósito, sabia que ST foi a pioneira em convenções de fãs de qualquer coisa da cultura pop?

PS 2: Eu não sou o único trekker da equipe do Retrocomputaria, mas o outro é tão fudeba, mas tão fudeba… Q negará essa característica em público.

Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.