Quartos retro que tanto amamos – xAD Nightfall

Não tem como deixar passar o quarto retro do xAD, do grupo Nightfall Crew. Aliás, o xAD tornou-se habitué do nosso podcast, mais especificamente do Repórter Retro. Afinal, ele nos motivou a fazer a seção Rise From Your Grave.

Mas nem tudo é só reparos na vida do pessoal do Nightfall Crew. Aliás, quemm é o Nightfall Crew? Já falamos deles, mas agora vamos dar uma breve explicação.

Tudo começou em 1982, com um ZX-81. Eles formaram um grupo, Dracula Soft, que depois virou Nightfall Crew, já na época do Amiga. Antes, eles passaram pelo ZX Spectrum (48 Kb e Plus), o Sega SC3000, e os Commodore VIC-20, 16 e 64. O auge do grupo foi no final de 1987, com 21 pessoas fazendo parte (!). Eles fizeram demos, music disks, intros, utilitários e mais um monte de coisas para Amiga. E desde então, tem andado ativos na cena.

Algumas curiosidades:

  • Viram o projetor no teto?
  • Notaram os videogames Atari pendurados na parede, no canto perto da porta? Pois é, ele passou um arame por dentro do gabinete dos videogames e pendurou-os na parede, para ocupar menos espaço. É algo um tanto quanto polêmico, mas funciona.
  • Ah, ele pendurou na parede os VIC-20, os C64 e os C128 também, assim como vários Sinclair ZX-81 e ZX-Spectrum.
  • Aqui não tem desculpa de ser um porão, onde ele não tomaria sol. Pelo que podemos ver, é no sótão de uma casa, e tem uma clarabóia. Não tem tanta desculpa para ser pálido que nem uma folha de papel.
  • Dá pra ver a fascinação dele pela Commodore. Além dos já comuns Amiga e  C64, eu vi dois CBM (um com monitor), um PET, dois SX-64 (aquele modelo arrastável) e outros.
  • Mas temos um Apple IIc no canto esquerdo, enfiado numa estante (igualzinho ao IIc do Blake Patterson).
  • Temos caixas de ZX-Spectrum, um BBC Micro, monitores da Commodore, pilhas de drives de 3,5″ e 5,25″, Atari ST, Amstrad, ZX-Spectrum Toastrack, Nintendo 64, Atari 2600, 5200 e 7800, caixas de Amiga 500 e 600, Intellivision, Sega Mega-Drive II, Macs clássicos, um Osborne I, entre outros. Assusta.

E parece que o desejo de consertar itens retrocomputacionais é hereditário. Que bom, a próxima geração estará bem representada.

Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.

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