Enésimo projeto de um “MSX 3″…

msx_vr_logoNão sei quanto a vocês, mas eu já vi vários projetos de “MSX3” sendo planejados e não sendo concluídos. Alguns estão inclusive na ativa hoje em dia. Vamos lá:

  • Projeto Jupiter – projeto dos holandeses.
  • Projeto Genesis – Acho que era dos suíços, da Sunrise Swiss.
  • EMSX – Coisa do Leonardo Padial, espanhol.
  • Projeto “sem nome” – Eu esqueci, era uma ideia do Edson Pires, brasileiro.
  • Ciel 3++ – Ademir Carchano.
  • Projeto EDUCAR – na verdade um micro novo, baseado nos conceitos do MSX. Por Ademir Carchano também.
  • ESE MSX System 3 – feito pelo pessoal do ESE Artists’ Factory (japonês), virou o One-Chip MSX.
  • Orbit – do pessoal do WORP3, que bolou a MIDI-PAC. Sim, vai ter MIDI.
  • O MSX da Tecnobytes – apesar de alguns acharem o contrário, o projeto está andando.

Note que é quase certo que eu esqueci de algum projeto. Aliás, os que devem ser lançados são os dois últimos, além do que já saíram.

Agora temos mais um projeto, o MSX-VR.

O MSX-VR é um projeto de um espanhol (Alberto De Hoyo Nebot), para fazer um novo MSX. Basicamente é um hardware atual com retrocompatibilidade com os MSX “antigos”, segundo ele tanto a nível de hardware quanto a nível de software. Tem até o rabisco de um gabinete, olha só:

MSXVR_version_3Sim, é a cara de um Sony HB-F1XV (MSX 2+). Ele tem alguns vídeos no Youtube, você pode ver no canal dele aqui. Mas por enquanto, temos uma foto de como está realmente o protótipo aqui embaixo:

IMG_2403E tudo indica que seja um Raspberry Pi ali, rodando, e ele fez todo o “meio de campo” para usar cartuchos de MSX, aceitar joysticks de MSX… Não sei quanto a vocês, mas depois de tanto tempo nesse negócio, eu já estou escaldado de projetos mirabolantes. Mas tenho a impressão de que veremos mais um sujeito decepcionado em breve…

E vocês, o que acham?

Sobre Ricardo Pinheiro

Ricardo Jurczyk Pinheiro é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis. Editor do podcast, rabiscador não profissional e usuário apaixonado, fiel e monogâmico do mais mágico dos microcomputadores, o Eme Esse Xis.

10 pensou em “Enésimo projeto de um “MSX 3″…

  1. Esqueceu do MMSX (Modular MSX), acho que também era de um espanhol.

  2. Exatamente, o MMSX (Modular MSX), do Leonardo Padial. Esqueci desse. Obrigado pela lembrança.

  3. A mesma cagada de todos os outros.
    Não faz open source, produz um péssimo material de divulgação, depois se frustra e mata um projeto promissor.

  4. Muito bom o 3D do gabinete, apesar de ser cara de um Sony HB-F1XV (MSX 2+).
    No meu ponto de vista, a solução para ressuscitar o MSX, não é recriar o hardware igual aos que já existem…mas criar um novo MSX Hardware e Software. Digo um MSX de 32Bits, 64Bits, 128Bits… Ou seja, um MSX capaz de desbancar o PC e o MAC no mercado.
    Nesse caso o MSX será o TOP novamente dos Jogos ultramodernos.

    1. O problema dessa visão, é que o MSX, para ser considerado MSX, precisaria ser compatível com os softwares antigos de MSX, e isso implica em manter o Z80 (No moldes do Turbo-R) e colocar um MSX com um processador que não esteja em prática em nenhum computador (Exemplo, Renesas SH-4), e usar um chip de detecção automática para acionar o Z80 quando fosse detectado o software antigo.
      Um MSX, totalmente novo, apenas emulando os softwares antigos de MSX, não seria um verdadeirto MSX, mas sim, “uma máquina estranha que emula MSX”.
      É complicado.

      1. “e colocar um MSX com um processador que não esteja em prática em nenhum computador”
        Eu discordo.
        Tanto a 30 ou 40 anos atrás, ou você arrisca num projeto com um microprocessador inteiramente novo e arca com os enormes custos financeiros envolvidos, ou usa um largamente utilizado na indústria já que é produzido em massa e logo o seu custo é menor.
        Essa foi a visão dos donos da Spectravideo e por extensão do Nishi. Infelizmente eles não tinham como adivinhar que o pessoal da Zilog fez o Z80 só prá provar prá intel que fazia um 8080 melhor e depois viajaram legal e a coisa degringolou.
        Na boa, se o pessoal da Spectravideo tivesse usado o 8088 era capaz do Nishi não ter implicado e a gente poderia ter MSX ainda hoje usando os processadores da intel.
        Mas fazer o que!
        Eu acho mais fácil criar um MSX na plataforma intel que pode emular um Z80 brincando.
        O problema é emular todos os VDP’s oficiais mais o V9990 e ainda decidir o que fazer, se vai usar resoluções nativas de hoje em dia ou alguma específica.
        E tem a MSX Association que depois de tudo pronto vai meter o bico, judicialmente falando.

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