Finalmente fui a um encontro do Canal 3, no Rio de Janeiro. Sempre quis ir a um encontro desses, mas por motivos de viagem em 2012 e 2013, não foi possível estar presente. Se você quiser saber como foi (e ver o álbum de fotos – inclusive com a foto oficial do final do encontro), clica aí embaixo e continue a ler.

Este é um encontro cujo foco é videogame. Então, de computador por lá eu só vi 2 PCs usados para rodar emuladores MAME-like (como esse aí do lado, ligado a um projetor do tipo datashow) e 2 MSXs: um levado pelo Saulo Santiago (um Hotbit MSX 1), e o meu Spectravideo SVI-738, transformado em MSX 2. Aliás, ele me deu um susto no final do encontro, mas depois eu conto.

O que vimos é uma diversidade grande de videogames disponíveis. Além dos quase onipresentes SNES e Mega-Drive, tinha Atari 2600, Neo-Geo (com uma parede de jogos – segundo o próprio dono, uma parede ostentação), Playstation 1, além de coisas menos comuns, como Colecovision, Telejogo 1 e 2, Coleco Telstar (um clone do Pong feito pela empresa de couro de Connecticut), ou um Atari Flashback com a cara do Atari 7800. Ainda vi alguns Mega-Drive e Genesis (o clone americano) com extras como o Sega CD e o 32X, um Nintendo Famicom (com um apetrecho que não sei o que é, da Capcom), um RetroN (não sei qual versão), e por último, mini-arcades de Pac-Man, Galaga e Mortal Kombat. Uma variedade impressionante.

Teve um torneio de Street Fighter II (não lembro qual versão), mas o nosso viciado em SF2 da equipe não esteve presente. Devia ser o medo de perder e ouvir, em alta voz, pelos presentes a máxima:

CHUPA SANDER!

Aliás, a história do retr0bright que deu errado foi repassada finalmente ao antigo proprietário do micro derretido. Entendedores entenderão. Bem, voltando ao encontro… As bancadas de vendas tinham uma coleção de itens à venda impressionante. Muitos jogos, videogames, acessórios, como vocês podem ver aí do lado. Uma bancada tinha uma quantidade realmente imensa de jogos para Playstation 2 (sim, ele já é considerado retro), e em outra, um Atari 2600, completo, na caixa.

Entre elas, vamos destacar a bancada do nosso amigo Mario Lima Cavalcanti, cuja RetroMall tem abastecido o mercado de cabos, livros e bottons, entre outras coisas. Ah, eu comprei 2 bottons por lá, muito bem-feitos!

Outra coisa interessantíssima que vi, para qualquer MSXzeiro, é uma reprodução em plastimodelismo da Vic Viper (sim, ela mesma!) para vender. Não, eu não me arrisquei a comprar, mesmo porque:

1. É muito cara.
2. Eu sou uma negação para montar e pintar uma maquete dessas.
3. Quem era bom na família para isso, faleceu tem 8 anos (meu avô).

Mas é impressionante, não? Eu adoraria ter uma na estante da sala, mesmo com minhas faxineiras assassinas, que gostam de derrubar minhas maquetes…

Em resumo, o encontro foi muito divertido. É um formato diferente do tradicional encontro de retrocomputação/MSXzeiro. Lá, a entrada é paga e controlada. Aliás, a empresa que gerenciou essa parte (a Eventioz) tem uma estrutura muito bacana. Agora, uma coisa é que o encontro é pago mas tem comida e bebida liberada. A comida é cachorro-quente, bebida… Cerveja, refrigerante ou água. E jogatina liberada.

Os encontros aqui no Rio são um por ano, normalmente nessa época. Eu gostei, e pretendo voltar em 2015. E quem sabe, com mais MSXs e outros micros por lá.

Fiquei devendo explicar o que aconteceu com o Spectravideo. É que um fusível da fonte interna queimou, logo tive que abrí-lo em casa e trocar o dito cujo. Pronto, problema resolvido, o fusível fez o papel dele.

Se você quiser ver todas as fotos, clique aqui para acessar o meu álbum. E para encerrar, um momento de sabedoria: