Episódio 37 – Processadores, lado B – Parte B

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Sobre o episódio

Estávamos achando que o Retrocomputaria estava muito mainstream e resolvemos fazer um episódio falando do “lado B” dos processadores de micros clássicos.

Nesta parte do episódio

Falamos do CDP1802 da RCA (ou melhor, COSMAC), do GI/Honeywell CP16x0, do NS320xx da National Semiconductors, do DEC-T11 e do TMS9900 da Texas Instruments. Também falamos de processadores varridos para debaixo do tapete pelo sucesso de irmãos mais famosos.

Também no episódio

Leitura de comentários.

Ficha técnica:

  • Número do episódio: 37
  • Participantes: Ricardo, João, Cesar, Sander, Giovanni e Juan
  • Duração aproximada: 74 minutos
  • Músicas de fundo: Músicas variadas
  • Download em ZIP

URLs do podcast:

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Sobre Cesar Cardoso

Cesar Cardoso é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, acumulando a tripla função de pauteiro, referencial para evitar que a gente saia do tópico, e especialista em portáteis clássicos.

0 pensou em “Episódio 37 – Processadores, lado B – Parte B

      1. A Western Digital também fez microprocessadores: o Pascal MicroEngine e o LSI-11 (mesmos chips com microcódigo diferente). Como foi mencionado o T11 (sucessor do LSI-11), vejam a lista completa de micros da DEC:

        http://simh.trailing-edge.com/dsarchive.html

        Quando a Zilog foi criada, foram iniciados 3 projetos em paralelo: o Z80 (compatível com 8080), Z8 (microcontrolador) e Z8000 (16 bits). Eles não acharam que seria importante a compatibilidade entre eles pois eram para públicos muito diferentes. Mas com o atraso do Z8000 isso deixou de ser verdade: o pessoal já vinha usando o Z80 e queria migrar para algo mais poderoso.

        Alguns micros com TMS9900 (e sucessores):

        http://oldcomputers.net/tomytutor.html
        http://en.wikipedia.org/wiki/Geneve_9640
        http://www.computerhistory.org/collections/catalog/102689946 (este Fluke 1720A foi onde escrevi meu primeiro programa comercial. Além do TMS9900, era interessante por usar memórias bolha e por ter uma tela sensível ao toque).

        A tecnologia CMOS da RCA usava transistores “fechados” onde a porta era um retângulo em volta de uma área. Isso dava uma relação entre o comprimento e largura da porta absurda (10 para 1 ou mais, enquanto nos transistores “abertos” tende a ser próxima de 1 para 1 ou 2 para 1), o que evita que radiação atrapalhe seu funcionamento. Vejam as fotos no fim desta página:

        http://www.visual6502.org/wiki/index.php?title=RCA_1802E

        Além disso, a RCA oferecia uma opção de fabricar o 1802 em “silicon on saphire” ao invés do silício normal (a versão vendida aos consumidores e usada no ELF e outros). Isso aumentava várias vezes a resistência à radiação, que já era muito superior aos concorrentes mesmo na versão normal.

        Como qualquer um dos 16 registradores pode ser usado como um contador de instruções, para chamar uma subrotina basta trocar isso. Supondo que o R4 está sendo usado como PC, podemos colocar o endereço desejado em R5 e fazer “SEP 5” para pular para a subrotina. “SEP 4” retorna para onde estávamos antes. Podemos ficar alternando entre 4 e 5 e ai teremos corotinas ao invés de subrotinas.

        Qualquer um dos registradores pode servir como apontador de pilha, de modo que podemos ter quantas quisermos (por isso o Forth se dava tão bem com este processador). Mas existe a instrução “MARK” que implementa uma subrotina mais normal que o que expliquei acima e ai o R2 é usado para apontar para a pilha.

        O 1802 multiplexa os endereços em apenas 8 pinos mas tem outros 8 pinos para os dados.

        1. Muito legal o podcast!

          Aproveito a resposta do caro Jecel para arguir:

          Há algum motivo para que o TMS9900 utilizasse apenas 256 bytes?

          Foi mesmo o custo da memória?

          Ou teria sido falha de projeto?

          1. O processador pode endereçar até 64K, tanto que existem expansões de memória de 32K. É a configuração padrão do micro que só tem 256 bytes. (E os 16K do VDP.)

          2. Sim, os caras só puseram 256KB de RAM, ou melhor, SRAM, o que era absurdamente caro na época! É loucura de projeto.

  1. Pessoal, primeiramente parabéns pelo podcast, em especial gosto muito dessas histórias de “lado b”. Gostaria de pedir um favor: na tag título dos arquivos, por a parte a que se refere, como “Processadores – Lado B – Pt x” ou coisa parecida… eu sempre penso nisso e depois esqueço de comentar, mas tem players que não obedecem a ordem pelo nome do arquivo ou outras tags secundárias e fica tudo embaralhado.

    1. Acho que eles estão nos episódios sobre a revista CPU, se não me engano.