Pra começar “de mal” o final de semana…

Zemmix Neo Lite

Pois é, se você não for MSXzeiro (pois é, não resisti), há até uma chance deste post aqui ser inócuo (mas eu duvido). Assim, terminamos esta semana de labuta com mais um unboxing do Emiliano Fraga, o sujeito que comete o MSX Outer Haven, e o alvo agora é o sujeito acima (a foto não pertence ao unboxing, é minha e foi tirada durante o unbaging realizado em um restaurante japonês), sim o MSX2+ Zemmix Neo Lite (do qual já falamos) em toda sua glória, FPGA e alumínio vindo diretamente da distante Coreia do SulEspanha!

Não, não estamos roendo-nos de inveja. O que o faz pensar tal coisa?

Sobre Giovanni Nunes

Giovanni Nunes (anteriormente conhecido como “O Quinto Elemento”) é uma das mentes em baixa resolução que compõem o Governo de Retrópolis, responsável pela identidade visual de todas as facetas do nosso Império Midiático.

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  1. Ah sei la, FPGA nao me seduz. Nao eh a mesma coisa. Seria o mesmo que fazer sexo com uma replicante ? Hmmmm pensando bem….

    1. Felipe, você acha o ZX-81 sem graça em relação ao ZX-80 por usar uma ULA no lugar de diversos TTLs? A única diferença entre uma ULA e uma FPGA é que a primeira é configurada na fábrica e a outra “no campo”, como diz o nome.

  2. Oi pessoal, agradeço muito pela referência ao MSX Outer Haven.

    Foram vocês do Retrocomputaria que me colocaram nesta vida de dorgas. 🙂

    Por sinal, revê-los em Ribeirão será uma oportunidade muito legal.

    Espero que dê tudo certo para este encontro!

  3. Achei que o aparelho era uma chapa elétrica para esquentar yakissoba. 🙂

      1. No livro tanto a Rachel quanto a Pris são do mesmo modelo de replicante de recreação. Ou seja, há mercado.

  4. O pessoal que fez esse MSX2+ Zemmix teve falta de visão. Pelo que foi dito acabou em pouquíssimo tempo e foi vendido a um preço menor que o de produção. Eles poderiam ter fabricado mais, com um preço maior. Fica a dica para o pessoal, tem mercado para este produto pois muita gente quis e acabou não comprando porque acabou.

    1. Como bem poderia dizer Carlos Marques…. Capital! Vai ver os caras não tinham grana suficiente pra poder bancar uma produção maior em maior quantidade e, se venderam a um preço menor do que o original a minha tese pode estar correta (precisavam pagar a “cadeia produtiva”).

      1. Mas segundo noticiaram as 100 unidades foram vendidas em 10 minutos. E quem tem deve estar vendendo pelo dobro disso, no mínimo. O OCM no yahoo auction você não acha por menos de 49000 yenes (510 dólares).

        Parece que eles acharam uma mina de ouro e conseguiram a proeza de ter prejuízo mesmo com uma demanda muito grande.

        Não sei como isso não fez crescer os olhos gananciosos do Nishi e da turma do MSX Assassination. =/

        “Infelizmente apenas 100 unidades do Zemmix Neo foram produzidas, e foram vendidas por US$ 260 cada uma. A equipe que produziu gastou US$ 290 por unidade, com isso tiveram um prejuízo de US$ 30 por console, é que o propósito era fazer uma homenagem ao MSX e não ter lucro.

        Mesmo com o preço salvado todas as unidades do Zemmix Neo foram vendidas em menos de 10 minutos, e já existem planos de lançar um modelo mais simples e barato no futuro.”

        1. Sei não, talvez o Cesar possa me ajudar, mas isso me cheia a banco/instituição financeira/investidor/etc cobrando dívida… aliás, USD$ 26.000,00 não é nenhuma fortuna mas também não é troco de pinga.

          1. Na verdade gastaram US$ 29K e recuperaram US$ 26K tomando 3K de prejuízo.. Podiam ter lançado por US$ 499 e teriam vendido da mesma forma, talvez não em 10 minutos, mas com certeza em menos de 1 semana.

            O OCM que é basicamente a mesma coisa e foram produzidas milhares de unidades vende fácil no japão, obviamente usado, por 500 dólares.

            Não sei se teve algo a ver com a MSX Association que deu algum cease and desist ou tinha alguma brecha na lei sul coreana que produção de baixa quantidade ou deficitária não seja considerada ilegal.

            Se bem que, até quando vale o registro do MSX? Sei que por exemplo a do NES e SNES já expiraram e um monte de fabricante produzem clones sem se preocupar coma Nintendo. O retroduo, Retron e SNES SupaBoy da Superskin são os exemplos mais famosos..

          2. Pois é, é muito difícil entender o que aconteceu LÁ com os caras para terem simplesmente topado administrar o prejuízo, se estavam tão preocupados com os japoneses talvez fosse mais simples deixar o treco vindo com a C-BIOS. E num mundo de tantos “talvez” seja mais simples chegar para os sujeitos e perguntar o verdadeiro motivo 🙂

    2. Não se tem viabilidade comercial, mas seria muito legal se vendessem um produto desses como kit. Poderiam vender sem a programação (VDHL, Verilog ou o que for) e disponibilizar a programação na web. Assim não venderiam MSX e não teriam problema com relação à marca. O próprio case poderia ser opcional ou nem existir (como é feito no Raspberry Pi). Sei que é querer demais mas como disse Martin Luther King a 50 anos “I have a dream”…

      1. Que eu saiba o código VHDL é open source, o layout, código e demais informações para confecção da placa estão disponíveis no próprio CD que acompanha o OCM. Os componentes são fáceis de achar, o mais caro dessa historia toda é o chip altera cyclone, que se acha com facilidade no ebay.
        Lógico que no Brasil fica tudo mais difícil com as taxas de importação absurdas.